Acusação: Ataque israelense a funcionários da ONU no Líbano

A Missão da ONU no Líbano (UNIFIL) acusou Israel de lançar ataques contra funcionários da ONU no país. "Drone das forças israelenses lançaram quatro granadas perto das forças de paz da UNIFIL", afirmou a missão da ONU. Uma granada caiu a 20 metros de distância dos funcionários da ONU e seus veículos, e outras três caíram em um raio de aproximadamente 100 metros. Foi "um dos ataques mais graves contra funcionários da UNIFIL desde o acordo de cessar as hostilidades em novembro passado".

No momento do ataque, soldados da UNIFIL estavam ocupados limpando bloqueios perto da Linha Azul — a fronteira entre Israel e o Líbano, informou a missão da ONU. Os militares israelenses haviam sido informados com antecedência.

Frágil cessar-fogo

Um cessar-fogo está em vigor entre Israel e o Hezbollah desde o final de novembro. Ambos os lados se acusam regularmente de violações . Israel continua a lançar ataques contra o país vizinho quase diariamente. O acordo também estipula que o Hezbollah se retire para trás do rio Litani, cerca de 30 quilômetros ao norte da fronteira entre Israel e Líbano. A tarefa das forças de paz da ONU também inclui monitorar a retirada da milícia aliada ao Irã.

Ataque "inaceitável"

O ataque israelense violou a resolução de 2006 do Conselho de Segurança da ONU que forma a base do cessar-fogo, declarou a missão: "Quaisquer ações que coloquem em risco as forças de paz da ONU e suas propriedades, bem como a interferência em suas funções atribuídas, são inaceitáveis ​​e constituem uma violação grave da Resolução 1701 e do direito internacional."

A força de paz da UNIFIL está estacionada no Líbano desde 1978 e conta com mais de 10.800 soldados e civis. Na semana passada, o Conselho de Segurança da ONU, em Nova York, decidiu encerrar a missão de paz no sul do Líbano até o final de 2026.

fab/wa (afp, dpa, rtr)