Apesar do processo movido: Elon Musk renova sua ameaça de demissão
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Elon Musk recebe apoio do presidente dos EUA em seu plano.
(Foto: REUTERS)
Elon Musk quer saber o que todos os dois milhões de funcionários federais fazem no trabalho. Várias agências dizem que seus funcionários não devem responder. Advogados entram com uma ação judicial. Mas o empresário não se importa: ele está mais uma vez ameaçando demissões em larga escala.
Após ações judiciais contra as ações de Elon Musk, o bilionário da tecnologia reiterou suas ameaças de demissão na segunda-feira. A equipe de Musk na agência de redução de custos Doge enviou um e-mail para cerca de dois milhões de funcionários federais no sábado pedindo que listassem cinco conquistas que obtiveram no trabalho na semana anterior em um período de 48 horas. No X, Musk também anunciou que qualquer funcionário que não responder até o prazo na segunda-feira à noite perderá o emprego.
Musk repetiu essa ameaça novamente em outro post no X: "Fica a critério do Presidente dar a eles outra chance. Se eles não responderem uma segunda vez, serão demitidos."
Musk baseou sua declaração no presidente dos EUA, Donald Trump, que recentemente defendeu suas ações. "O que ele está fazendo é perguntar: 'Você está realmente trabalhando?'", disse Trump na segunda-feira. Musk queria apenas verificar se os funcionários federais estavam realmente empregados.
A exigência de Musk por comprovante de emprego gerou indignação, inclusive entre agências governamentais administradas pelos acólitos do presidente, como o FBI, o Departamento de Estado, o Departamento de Segurança Interna e o Pentágono. Eles instruíram seus funcionários a não responderem aos e-mails.
Advogados de funcionários federais acabaram entrando com uma ação judicial contra as ações de Musk : Não há nenhuma lei ou regulamentação exigindo que funcionários federais relatem seu trabalho à gerência de recursos humanos, disse a ação judicial, que foi aberta na segunda-feira em um tribunal federal na Califórnia e foi vista pela agência de notícias AP.
Fonte: ntv.de, mpa/AP
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