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Ucrânia: Berlim e Paris propõem novas sanções contra a Rússia

Ucrânia: Berlim e Paris propõem novas sanções contra a Rússia

O presidente francês Emmanuel Macron (à direita) apoia a Ucrânia ©APA/AFP

A Alemanha, juntamente com a França, defende novas sanções severas da UE contra a Rússia. De acordo com um documento de posicionamento enviado a outros Estados-membros da UE, Berlim e Paris defendem, entre outras coisas, uma ação ainda mais decisiva contra o setor energético russo. O texto, obtido pela Agência Alemã de Imprensa, afirma que esse setor é a principal fonte de financiamento para o orçamento de guerra do líder do Kremlin, Vladimir Putin.

O texto defende a inclusão de outras empresas petrolíferas, como a Lukoil, e empresas de serviços do setor petrolífero. Entre elas, também poderiam estar empresas responsáveis ​​pela exportação de petróleo russo para a UE ou empresas que comercializam petróleo russo. É também concebível estender o mecanismo de teto de preços do petróleo russo a empresas europeias que transportam produtos refinados de petróleo bruto russo entre países terceiros.

Até o momento, apenas empresas envolvidas no transporte de petróleo russo a preços acima do teto foram ameaçadas com sanções. Essa regra se aplica a empresas de transporte marítimo, mas também a empresas que prestam seguros, assistência técnica e serviços de financiamento e corretagem.

Provedores de serviços de criptomoeda em destaque

Além disso, Berlim e Paris buscam fechar brechas financeiras e logísticas utilizadas pela Rússia para contornar as sanções existentes. Isso poderia levar à inclusão de mais bancos russos, instituições financeiras estrangeiras vinculadas ao sistema de transações SPFS, desenvolvido pelo Banco Central da Rússia, e provedores de serviços de criptomoedas na Ásia Central em listas de sanções. "Atualmente, cerca de 250 bancos pequenos e regionais estão envolvidos em transações internacionais em apoio ao esforço de guerra russo", afirma o documento de posicionamento.

Na opinião da Alemanha e da França, empresas de países terceiros que contribuem para a evasão de sanções por meio do comércio de materiais de alta tecnologia ou matérias-primas, como madeira, também devem ser alvos mais rigorosos.

Berlim e Paris também poderiam considerar a aplicação de sanções a outros participantes dos setores automotivo, aviação civil, ouro, engenharia mecânica e engenharia elétrica vinculados ao complexo industrial-militar russo. Novas proibições de importação ou tarifas mais altas sobre determinados produtos também são defendidas. Alemanha e França também declaram o objetivo geral de excluir do mercado europeu todos os participantes econômicos que fornecem recursos para setores econômicos russos relacionados à guerra.

19º pacote de sanções UE-Rússia

A posição franco-alemã pretende contribuir para o atual processo de planejamento do 19º pacote de sanções UE-Rússia. Espera-se que culmine em uma proposta concreta de atos jurídicos da Comissão Europeia nos próximos dias. Estes deverão então ser adotados pelos governos dos Estados-membros.

Enquanto isso, os EUA também anunciaram novas sanções contra a Rússia. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, escreveu na plataforma online X (antigo Twitter) que todas as opções estavam sobre a mesa como parte da estratégia do presidente americano Donald Trump para apoiar as negociações de paz. "Estamos preparados para tomar medidas enérgicas contra a Rússia, mas nossos parceiros europeus devem se juntar totalmente a nós para que isso seja bem-sucedido", disse Bessent após uma reunião com o chefe de sanções da UE, David O'Sullivan.

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