Apelo ao governo israelense: Vídeo de refém israelense-alemão em Gaza é divulgado

Israel acredita que cerca de 20 dos 50 reféns ainda estão vivos.
(Foto: dpa)
Há um sinal suspeito de vida em um refém israelense-alemão: a organização militante palestina Jihad Islâmica mostra um jovem severamente emaciado apelando a Israel para facilitar sua libertação.
O grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina (PIJ) divulgou um novo vídeo de um refém germano-israelense. Rom Braslavski, de 21 anos, de Jerusalém, foi sequestrado por terroristas em um festival de música, onde trabalhava como segurança, durante o massacre perpetrado pelo Hamas e outros grupos extremistas em Israel em 7 de outubro de 2023. Um vídeo de Braslavski já havia sido divulgado há alguns meses. Israel condena esses vídeos como meios abomináveis de guerra psicológica.
De acordo com o Fórum de Famílias de Reféns, a família de Braslavski inicialmente se recusou a exibir o vídeo ou reproduzir seu conteúdo. Apenas uma imagem estática foi divulgada, na qual Braslavski aparece deitado chorando. No vídeo, o jovem, claramente sob coação, apela ao governo israelense para facilitar sua libertação. As circunstâncias em que o vídeo foi gravado são desconhecidas, e o horário da gravação também não é claro.
Após a libertação, a família de Braslavksi emitiu um comunicado no fórum de famílias de reféns: "Estamos profundamente chocados. As pessoas estão falando muito sobre os eventos em Gaza, sobre a fome, e eu gostaria de perguntar a todos que falaram sobre a fome: Vocês viram o nosso Rom? Ele não está recebendo comida nem remédios. Ele foi simplesmente esquecido lá."
Em 7 de outubro de 2023, aproximadamente 1.200 pessoas foram mortas no sul de Israel e mais de 250 foram levadas como reféns para a Faixa de Gaza. O massacre do Hamas desencadeou a Guerra de Gaza. Israel estima que cerca de 20 dos 50 reféns ainda detidos estejam vivos. A família de Braslavski pediu a libertação de todos os reféns. "Roma é um exemplo para todos os reféns. Todos eles devem ser trazidos para casa agora."
Fonte: ntv.de, mba/AFP/dpa
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