Condições climáticas extremas fazem os preços dos alimentos dispararem

Estudos anteriores demonstraram que altas temperaturas, que levam à queda da produtividade, impulsionam a inflação geral dos alimentos a longo prazo, relata o Financial Times. Em contraste, pesquisas mais recentes mostram que certos produtos alimentícios também sofrem aumentos de preços significativamente mais fortes no curto prazo, alimentando a inflação.
Segundo o Financial Times, o preço do azeite de oliva subiu 50% no ano passado, após secas no sul da Espanha em 2022 e 2023. Na Índia, uma onda de calor em maio do ano passado elevou os preços da cebola em 89%, e na Coreia do Sul, os preços do repolho subiram 70% após o calor recorde do verão. Os pesquisadores citam outros exemplos: no Japão, os preços do arroz subiram 48% em toda a região em setembro, após uma onda de calor em agosto, e os preços dos vegetais na China subiram 30%. Os cientistas encontraram aumentos de preços ainda maiores para vegetais na Califórnia e no Arizona em novembro de 2022, após secas.
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