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Entregas da Rússia: Orbán ameniza um pouco a posição de Trump sobre a questão do petróleo.

Entregas da Rússia: Orbán ameniza um pouco a posição de Trump sobre a questão do petróleo.

Trump está oferecendo a Orbán um palco que raramente é amplo para o chefe de um único Estado-membro da UE.

Trump está oferecendo a Orbán um palco que raramente é amplo para o chefe de um único Estado-membro da UE.

(Foto: picture alliance / Consolidated News Photos)

Sabe-se que a relação entre o presidente dos EUA, Trump, e o primeiro-ministro húngaro, Orban, é boa. Assim, Orban conseguiu obter a compreensão de Trump na Casa Branca sobre a questão sensível das entregas de petróleo russo e das potenciais sanções contra os compradores.

Durante uma reunião com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, o presidente dos EUA, Donald Trump, demonstrou abertura à possibilidade de uma isenção das sanções americanas contra a energia russa. Orbán solicitou ao governo americano, na Casa Branca, permissão para a continuidade das importações de petróleo e gás da Rússia, argumentando que não havia alternativas a curto prazo. Trump afirmou que estavam "analisando" o pedido, pois a Hungria, por ser um país sem litoral, não possui acesso a portos marítimos.

Em outubro, o governo dos EUA impôs novas sanções a empresas energéticas russas, o que pode levar a sanções secundárias contra compradores. Na última quinta-feira, senadores republicanos e democratas dos EUA apresentaram conjuntamente uma resolução que insta a Hungria a reduzir sua dependência da energia russa e a aderir ao plano da UE de eliminar completamente as importações russas até o final de 2027.

Orbán: A segurança do abastecimento é vital para a sobrevivência.

A Hungria obtém a maior parte do seu petróleo através do oleoduto Druzhba, da era soviética, que atravessa a Ucrânia. Embora exista um segundo oleoduto através da Croácia, Orbán argumentou que este só é atualmente utilizável como complemento. Ele descreveu a segurança do abastecimento como "vital" e alertou para as consequências para a economia e para as famílias caso o fornecimento de petróleo russo cesse a curto prazo.

Trump então adotou um tom significativamente mais conciliatório do que antes. Embora tenha criticado outros países europeus, não especificados, por continuarem a comprar grandes quantidades de energia russa, apresentou a Hungria como um caso especial. O país sem litoral, argumentou, enfrentava condições difíceis, sem acesso a portos pelos quais os navios pudessem transportar petróleo de outras regiões, e, portanto, estava "em uma posição diferente".

Orbán viajou para a reunião com uma grande delegação de ministros, líderes empresariais e aliados políticos. Muitos parceiros da UE consideram a posição da Hungria um enfraquecimento da frente unida contra Moscou e acusam Budapeste de ter feito pouco esforço para explorar alternativas ao petróleo. Orbán ameaçou repetidamente vetar pacotes de sanções da UE. Para Orbán, o apoio de Trump é, portanto, também simbolicamente importante — apenas alguns meses antes das eleições parlamentares húngaras, consideradas as mais difíceis dos últimos anos.

Fonte: ntv.de, mpe/dpa

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