Bogotá consolida sua posição como uma das principais cidades com mais empregos tecnológicos na América Latina, segundo um relatório.

Bogotá se consolidou como um dos polos de tecnologia mais importantes da América Latina, de acordo com o relatório anual Scoring Tech Talent da CBRE.
A capital colombiana deverá ter um total de 110.580 empregos em tecnologia em 2024, com um crescimento de 30% nos últimos cinco anos , o que a coloca entre as cidades mais dinâmicas da região.
O relatório, que examina os principais mercados de talentos em tecnologia, analisa variáveis como tamanho da força de trabalho, salários, taxas de conclusão de cursos em áreas relacionadas e custos de escritórios e moradia.
O estudo abrange 11 cidades latino-americanas, além de 75 centros nos Estados Unidos e Canadá, e no caso da América Latina revela uma alta concentração de talentos em mercados como a Cidade do México, que lidera com 320.000 trabalhadores de tecnologia e um crescimento de 95% , seguida por São Paulo, com 255.306 profissionais e um aumento de 21%.
Outras cidades notáveis incluem Santiago do Chile, com 143.392 empregos, e Buenos Aires, com 118.138, ambas com aumentos de 14% e 39%, respectivamente . De acordo com os números, Bogotá ocupa o quinto lugar na região em termos de talentos tecnológicos, embora seu crescimento seja superior ao de mercados como Buenos Aires, São Paulo ou Santiago.

No total, 11 mercados latino-americanos respondem por mais de 1 milhão de empregos em tecnologia. Foto: iStock
“Bogotá vem fortalecendo sua posição como polo tecnológico regional graças à qualidade de suas universidades, ao dinamismo de seu ecossistema de negócios e à crescente atração de empresas globais que buscam talentos qualificados e competitivos em termos de custos”, disse Yazmín Ramírez, Diretora Sênior de Análise de Trabalho e Incentivos de Localização para a América Latina da CBRE. Ela acrescentou que a expansão sustentada da força de trabalho da cidade está atraindo empresas de software, engenharia e manufatura avançada que estão expandindo ou realocando suas operações pelo continente.
O documento destaca que este é o sexto ano em que a classificação dos mercados latino-americanos é compilada com base exclusivamente no tamanho da força de trabalho em tecnologia. No entanto, variáveis relacionadas a custos de escritório, tendências salariais e mercado imobiliário, bem como o número de graduados em programas acadêmicos relacionados à tecnologia, também são analisadas. Juntos, os 11 mercados latino-americanos contam com 1.042.951 empregos em tecnologia, com um crescimento médio de 55% em cinco anos , demonstrando a crescente importância da região na economia digital.

A Cidade do México lidera o ranking com 320.000 empregos e crescimento de 95% em cinco anos. Foto: iStock
Cidades como Guadalajara contribuem com 61.644 empregos na área de tecnologia, um aumento de 54%, enquanto San José, na Costa Rica, tem 58.463 empregos, um aumento de 24%. Monterrey apresenta crescimento mais rápido, com 49.798 vagas e um aumento de 112%, a maior taxa da lista.
Mercados menores como Montevidéu (23.573), Campinas (22.060) e Cidade do Panamá (20.195) também fazem parte desse ecossistema, embora com taxas de crescimento mais moderadas, de 21% e 33%, dependendo do caso.

Bogotá também se destaca pelos salários na área de tecnologia, com um aumento de 83% em cinco anos. Foto: iStock
Além do número total de empregos, o relatório da CBRE indica que Bogotá se destacou em outros indicadores-chave:
- Graduados em carreiras de tecnologia (2024): 7.071, consolidando-se como um dos principais criadouros de talentos digitais da América do Sul.
- Crescimento salarial na área de tecnologia em cinco anos: 83%, superando em muito a média regional de 47% e os 26% registrados nos Estados Unidos.
- Salário médio de desenvolvedor de software (2024): US$ 34.544, um aumento de 28% em relação a 2019.
- Custo médio de escritório (2024): US$ 23,21 por pé quadrado, com uma variação positiva de 2% em cinco anos.
- Custo médio do aluguel (2024): US$ 1.067 por mês por apartamento, um aumento de 40% em cinco anos.
*Este conteúdo foi reescrito com o auxílio de inteligência artificial, com base em um relatório da CBRE.
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