A economia argentina cresceu no primeiro trimestre de 2025: o PIB aumentou 5,8%.

Investimento e consumo privado são os motores. Houve também um aumento de 0,8% em relação ao último trimestre de 2024, segundo o INDEC.
O início de 2025 trouxe boas notícias para a economia argentina. O Produto Interno Bruto ( PIB ) cresceu 5,8% no primeiro trimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos ( INDEC ).
Em termos dessazonalizados, houve também um aumento mensal de 0,8% em relação ao último trimestre do ano passado . Entre os componentes da demanda, o maior aumento foi observado na formação bruta de capital fixo, com um aumento de 31,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Por outro lado, entre os setores de atividade, registaram-se aumentos na Intermediação Financeira (27,2% em termos homólogos), Pesca (11,6% em termos homólogos) e Hotelaria e Restauração (9,0% em termos homólogos), e uma diminuição no setor das Famílias Particulares com Serviço Doméstico (-2,2% em termos homólogos).
Indec - Economia - PIB

Indec
Em relação à demanda, o consumo privado registrou um aumento trimestral de 2,9% em relação ao mês anterior, enquanto a formação bruta de capital fixo cresceu 9,8%. As exportações e o consumo público caíram 1,5% e 0,1% em relação ao mês anterior, respectivamente. Entre os componentes da demanda, o maior aumento foi observado na formação bruta de capital fixo, com um aumento anual de 31,8%.
Com alta de 10,8%, os impostos líquidos de subsídios registraram o maior impacto positivo (1,83 ponto percentual) na variação homóloga do PIB; e a administração pública e defesa contribuíram com o maior impacto negativo (-0,66 ponto percentual), com queda de 1,2%.
Os desenvolvimentos macroeconômicos no primeiro trimestre de 2025 levaram a um aumento positivo de 13% na oferta global, medida a preços anuais, em comparação com o mesmo período do ano passado. Esse aumento deveu-se a um aumento de 5,8% no PIB e a um aumento de 42,8% nas importações de bens e serviços reais.
Demanda globalEm relação à demanda global, a formação bruta de capital fixo (31,8%), as exportações de bens e serviços reais (7,2%) e o consumo privado (11,6%) aumentaram. O consumo público, por sua vez, caiu 0,8%. Na comparação mensal, as importações cresceram 17,7% em relação ao quarto trimestre de 2024, o consumo privado aumentou 2,9% e a formação bruta de capital fixo aumentou 9,8%. O consumo público e as exportações diminuíram 0,1% e 1,5%, respectivamente.
Um a um, os altos e baixos por setor de atividade- Agricultura, pecuária, caça e silvicultura: aumento de 3,7%.
- Pesca: aumento de 11,6%.
- Mineração e extração: aumento de 6,6%.
- Indústria de transformação: aumento de 5,1%.
- Eletricidade, gás e água: aumento de 0,9%.
- Construção: aumento de 6,1%.
- Comércio atacadista, varejista e de reparação: aumento de 7,3%.
- Hotéis e restaurantes: aumento de 9%.
- Transporte, armazenagem e comunicações: aumento de 2,6%.
- Intermediação financeira: aumentou 27,2%.
- Atividades imobiliárias, comerciais e de locação: aumento de 4,3%.
- Administração pública e defesa; planos obrigatórios de previdência social: queda de 1,2%.
- Educação: aumento de 0,5%.
- Serviços sociais e de saúde: caíram 0,6%.
- Outras atividades de serviços comunitários, sociais e pessoais: caíram 1,6%.
- Domicílios particulares com serviço doméstico: queda de 2,2%.
- Impostos líquidos de subsídios: aumentaram 10,8%.
Assim, o número divulgado pelo INDEC supera as previsões feitas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em meados de abril. Sua previsão era de um crescimento de 5,5% na Argentina. O presidente Javier Milei se manifestou a esse respeito, comemorando os dados da organização.
"Fim da narrativa de jornalistas desprezíveis (90%) e envelopes. Parece que um crescimento de 11,6% no consumo privado, comparado a um PIB que cresceu 5,8%, é um número tremendo. Mas o consumo está caindo, ñañañaña... Fim", declarou o presidente em suas redes sociais.
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FIM DA HISTÓRIA DOS JORNALISTAS LIXOS (90%) E DOS ENVELOPES. Parece que um crescimento de 11,6% no consumo privado com um PIB que cresceu 5,8% é um número tremendo. Mas o consumo está caindo, ñañañaña...
-Javier Milei (@JMilei) 23 de junho de 2025
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