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Aeronaves alvo de possíveis tarifas

Aeronaves alvo de possíveis tarifas

O Departamento de Comércio dos EUA abriu uma investigação sobre aeronaves comerciais, motores e peças de aeronaves, o que pode levar à imposição de tarifas.

Em um aviso publicado na sexta-feira no Federal Register, o Departamento disse que o Secretário de Comércio, Howard Lutnick, iniciou a investigação em 1º de maio, sob a Seção 232 da Lei de Expansão Comercial de 1962.

Embora o processo de investigação tenha começado naquela data, ele não foi divulgado publicamente antes disso.

Em 2024, os Estados Unidos importaram US$ 57,719 bilhões em peças de aeronaves e produtos aeroespaciais, o que representa um aumento anual de 11,7%, de acordo com dados do Departamento de Comércio.

O México ficou em sexto lugar nesses embarques, com US$ 3,125 bilhões, um aumento anual de 9,8%.

Entre outros objetivos, a pesquisa determinará a demanda atual e projetada por aeronaves comerciais e motores a jato, e peças para aeronaves comerciais e motores a jato, nos Estados Unidos, bem como até que ponto a produção nacional desses produtos pode atender à demanda dos EUA.

O relatório também se concentrará no papel das cadeias de suprimentos estrangeiras, especialmente dos grandes exportadores, no atendimento à demanda pelos mesmos produtos nos Estados Unidos.

O Departamento de Comércio também está particularmente interessado em receber comentários sobre a concentração de importações de aviões comerciais e motores a jato dos EUA, bem como peças de aviões comerciais e motores a jato, de um pequeno número de fornecedores, e os riscos associados.

À frente do México ficaram as exportações de peças e produtos da indústria aeroespacial do Canadá (US$ 13,151 bilhões), França (US$ 9,973 bilhões), Alemanha (US$ 7,435 bilhões), Reino Unido (US$ 5,983 bilhões) e Japão (US$ 3,662 bilhões).

Em fevereiro de 2024, empresas aeroespaciais líderes, incluindo fabricantes de aeronaves, motores e companhias aéreas, formaram a Aviation Supply Chain Integrity Coalition. Seu objetivo é impedir a entrada de peças não autorizadas na cadeia de suprimentos, fortalecendo assim a segurança e a confiabilidade na indústria aeroespacial.

Além disso, espera-se que essas medidas ajudem a prevenir componentes não aprovados no setor aeroespacial e de defesa. Elas também permitirão identificar áreas de melhoria nas operações logísticas até 2025.

A Deloitte considerou que esses problemas na cadeia de suprimentos provavelmente persistirão até 2025. "À medida que a dinâmica do comércio global muda e a participação do comércio internacional com os Estados Unidos se desloca para países como o México, espera-se que as empresas aeroespaciais e de defesa concentrem seus esforços em melhorar a visibilidade de sua cadeia de suprimentos", afirmou a empresa em um relatório.

Ele acrescentou que, até 2025, isso pode significar que mais empresas empregarão tecnologias digitais para rastrear o fluxo de materiais de fornecedores anteriores.

Eleconomista

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