Querétaro registra queda de empregadores

Querétaro, Querétaro. O número de empregadores e trabalhadores autônomos registrou um declínio anual no primeiro trimestre do ano, enquanto, inversamente, o número de trabalhadores subordinados cresceu mais rapidamente do que o aumento da população empregada.
As estatísticas patronais diminuíram 16,3% devido à perda de 11.660 registos num ano, passando de 71.606 para 59.946 pessoas empregadas desta forma, entre o primeiro trimestre de 2024 e o mesmo período de 2025, informa a edição trimestral do Inquérito Nacional à Ocupação e Emprego (ENOE), do Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI).
Portanto, é o tipo de emprego que mais caiu no último ano, em contraste com a população ocupada geral, que cresceu 3,8% no estado.
O número de trabalhadores autônomos também diminuiu, registrando um aumento anual de -5,3%, o que representa menos 13.201 pessoas, já que esse segmento caiu de 248.342 para 235.141 trabalhadores autônomos.
Em contrapartida, o número de trabalhadores subordinados remunerados aumentou 8,3% no período de referência; é a posição que mais cresceu entre os tipos ocupacionais, ganhando 67.369 registros em um ano, passando de 808.581 para 875.950 pessoas ocupadas nessas posições.
O número de trabalhadores não remunerados aumentou 3,1%, criando 653 empregos. No primeiro trimestre de 2024, o número era de 21.067 e, um ano depois, de 21.720.
Da população empregada, 73,4% são trabalhadores subordinados remunerados, 19,7% são autônomos, 5% são empregadores e 1,8% são trabalhadores não remunerados, no primeiro trimestre de 2025.
Devido à distribuição de cada segmento no último ano, os trabalhadores subordinados e remunerados aumentaram sua participação em 3,1 pontos percentuais (de 70,3 para 73,4%); a contribuição dos trabalhadores por conta própria diminuiu 1,9 ponto percentual (de 21,6 para 19,7%) e a contribuição dos empregadores diminuiu 1,2 ponto (de 6,2 para 5%).
Setores
A pesquisa revelou ainda que 63% da população ocupada trabalha no setor terciário, em atividades como comércio, restauração, serviços, etc.
Além disso, 32,7% trabalham em atividades secundárias, como indústria, mineração e construção. E 4,1% dos empregados estão no setor primário, atuando na agricultura, pecuária, silvicultura, caça ou pesca.
Em relação ao escopo e tamanho das unidades econômicas, 80,8% da população ocupada trabalhava em negócios não agrícolas e 4,1% em negócios agrícolas; 15,2% não especificaram.
Entre as unidades não agrícolas, 45% eram empregadas em microempresas; o restante era empregado em estabelecimentos pequenos (14,1%), médios (10,3%), grandes (21,4%), governamentais (4,2%) e outros tipos de unidades (5%).
Eleconomista