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O Ministro da Justiça dirigiu-se à Assembleia Constituinte: "Em março do ano que vem, todos poderão votar sim ou não."

O Ministro da Justiça dirigiu-se à Assembleia Constituinte: "Em março do ano que vem, todos poderão votar sim ou não."
O ministro da Justiça, Eduardo Montealegre, declarou em 24 de junho que, em março de 2026, "os colombianos poderão votar sim ou não para uma Assembleia Constituinte que redesenhará institucionalmente o país".
O funcionário se referiu à proposta atual do presidente Gustavo Petro, que anunciou votação para convocar o órgão após revogar o decreto do referendo.
Segundo o presidente em sua conta X: "A Assembleia Constituinte já foi convocada pela presidência. Acredito que essa convocação é necessária; a participação do povo é necessária para mudar a Colômbia. Acabamos de demonstrar isso com os efeitos que a manifestação massiva do povo teve sobre sua vontade e a vontade do Congresso. Sem o povo, não há justiça social."

Gustavo Petro, Presidente da Colômbia. Foto: Presidência

E acrescentou: "Por isso, será emitida uma cédula para convocar a Assembleia Nacional Constituinte nas próximas eleições. Aguardo a decisão de milhões para que o próximo governo e o próximo Congresso tenham o mandato imperativo de construir um Estado social de direito, justiça social, democracia profunda com o povo e paz."
O que disse o Ministro da Justiça?
Em declarações recentes, o Ministro da Justiça afirmou que "a Colômbia precisa de uma nova Constituição que permita muitas transformações sociais que não foram alcançadas com a Constituição atual".
E acrescentou: "Por isso, em março do ano que vem , todos os colombianos poderão votar sim ou não a uma Assembleia Constituinte que redesenhará institucionalmente o país".

Eduardo Montealegre detalhou a iniciativa do presidente. Foto: Arquivo Privado

Segundo a autoridade, as reformulações teriam como objetivo "avançar socialmente, aprofundar a igualdade, aprofundar a solidariedade e promover o progresso social".
O funcionário afirmou que a assembleia "é um evento político a partir do qual criaremos novas normas jurídicas para convocar a Assembleia Constituinte no marco da institucionalidade, sem saltos no vazio".
Há rejeição à nova iniciativa do Governo
A iniciativa é fortemente contestada por diversos setores, incluindo especialistas em direito constitucional, que a consideram desnecessária, pois a Constituição colombiana oferece garantias e direitos aos cidadãos.

O presidente Gustavo Petro voltou a falar sobre a Assembleia Constituinte. Foto: Joel Gonzalez. Presidência

Além disso, a convocação de uma assembleia nacional constituinte deve ser realizada pelo Congresso Nacional e não é de responsabilidade do Poder Executivo.
No entanto, o presidente afirmou que agora " uma discussão política e jurídica atual está em andamento " entre seus detratores, que dizem que ele "não tem o direito de convocar o povo".
O anúncio de Petro sobre a Assembleia Constituinte, sem maiores detalhes, imediatamente provocou as primeiras vozes de rejeição, entre elas a do presidente do Senado, o opositor Efraín Cepeda , que destacou que somente o poder legislativo pode propor a convocação de uma assembleia nacional constituinte.

A Assembleia Nacional Constituinte que deu origem à atual Constituição. Foto: Arquivo EL TIEMPO

Embora a Constituição colombiana preveja esse mecanismo como meio de reformá-la, o Artigo 376 estabelece que uma lei deve ser aprovada por maioria em ambas as câmaras antes de ser submetida à votação popular.
*Última seção com informações da EFE

Especialistas analisam as perspectivas para a Assembleia Constituinte. Foto:

GERALDINE BAJONERO VASQUEZ
Jornalista Últimas Notícias do EL TIEMPO
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