A OMS não descarta que o vírus da COVID tenha se originado de um vazamento de laboratório.

A hipótese de que o vírus da COVID-19 se originou de um vazamento de laboratório permanece desconhecida, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, na sexta-feira, quando o relatório do grupo de especialistas que estuda as origens da pandemia foi publicado.

"Todas as quatro hipóteses permanecem sobre a mesa, incluindo a transmissão zoonótica (de animais para humanos) ou um vazamento de laboratório", disse Tedros em uma coletiva de imprensa, reiterando que a China, mas também outros países, não forneceram à OMS e aos investigadores informações suficientes para concluir a investigação.

"Continuamos a pedir à China e a qualquer outro país que tenha informações sobre as origens da COVID-19 que as compartilhem, a fim de defender o mundo contra futuras epidemias", enfatizou o chefe da OMS.

Desde 2020, a COVID-19, ou coronavírus, está presente na sociedade em todo o mundo, causando milhares de mortes e classificando-a como uma doença altamente infecciosa.

A Organização Mundial da Saúde identificou a variante NB.1.8.1, conhecida como variante Nimbus, que se espalhou amplamente nos últimos dias na China e em outros países asiáticos. De acordo com a CNN em espanhol, especialistas afirmam que um aumento significativo de casos pode ocorrer na região e até mesmo na Europa e nas Américas durante o verão.

Veículos de comunicação internacionais como a DW relatam que essa nova variante foi detectada no sul e sudeste da Ásia, bem como em alguns países da Europa e da América Latina.

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, a variante Nimbus causa sintomas semelhantes aos das variantes Ômicron, como febre, fadiga, dor muscular, tosse, congestão nasal, náusea, vômito e diarreia.

Além disso, indica que o vírus Nimbus pode causar dor dilacerante na garganta, o que não é exclusivo da COVID-19 e pode ser confundido com outras condições, gerando uma onda de infecções.

Além disso, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA também relataram que, até 7 de junho, a variante NB.1.8.1 já era responsável por aproximadamente um terço dos novos casos de COVID na Ásia.

A especialista em bem-estar da CNN, Leana Wen, médica emergencista e professora clínica associada na Universidade George Washington, explicou em sua coluna que o vírus SARS-CoV-2 está em constante mutação e é esperado que novas variantes surjam.

“Quantas mais oportunidades o vírus tiver de se espalhar, mais oportunidades ele terá de sofrer mutação”, acrescentou.

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