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O Festival de Cinema de Locarno aposta em uma programação ensolarada e combativa, como uma resistência aos acontecimentos atuais.

O Festival de Cinema de Locarno aposta em uma programação ensolarada e combativa, como uma resistência aos acontecimentos atuais.
Na noite de abertura da 78ª edição do Festival de Cinema de Locarno, na Suíça, em 6 de agosto de 2025. LUCA CHIANDONI/FESTIVAL DE CINEMA DE LOCARNO/TI-PRESS

Como outros grandes eventos artísticos, o Festival de Cinema de Locarno, um paraíso para cinéfilos às margens do Lago Maggiore, na Suíça, assemelha-se cada vez mais a um pequeno paraíso abalado pelo tsunami dos acontecimentos atuais. Guerras se instalam (Ucrânia, Gaza, etc.) e a imaginação se enche de imagens cada vez mais insuportáveis da realidade. Como, então, programar em um mundo onde o horizonte se escurece? O que podemos reter do fluxo cada vez maior de obras que chegam às telas dos selecionadores (em Locarno, foram recebidos 6.373 filmes, entre curtas-metragens e séries)?

A 78ª edição do evento suíço, que acontece até 16 de agosto, aposta em uma programação combativa e ensolarada, explica seu diretor artístico, o italiano Giona A. Nazzaro, ponderando cada uma de suas palavras em francês. "Como encontrar filmes que, em sua criatividade e linguagem, possam abordar a complexidade dos tempos? No caso da situação em Gaza, a linguagem encontrou seus limites. Há duas tragédias, a atual e a que teremos que enfrentar amanhã: como podemos dialogar, perdoar, reconstruir?", resume.

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