No Salão Aeroespacial de Paris, o setor aeroespacial sucumbe ao apelo das start-ups e do mercado

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O 55º Salão Aeronáutico de Paris, que começa nesta segunda-feira, 16 de junho, reflete a evolução do setor aeroespacial, cada vez mais sujeito aos imperativos do mercado em detrimento de seus objetivos científicos.
As agências espaciais estão prestes a ser suplantadas por startups? Com a abertura do Paris Air Show na segunda-feira, 16 de junho, em Le Bourget (Seine-Saint-Denis), um salão de 2.500 m² é inteiramente dedicado ao ecossistema espacial: o Paris Space Hub. Desde o comissionamento da Starlink, uma constelação de 6.300 satélites de telecomunicações liderada pelo bilionário americano Elon Musk, a financeirização do espaço está a todo vapor.
Nos últimos dez anos, o "atraso" da França, e de forma mais ampla, da Europa, em comparação com os Estados Unidos e a China, tem sido regularmente apontado. "O que precisamos fazer, juntamente com os grandes grupos, é ter a mesma ambição da SpaceX em escala europeia: lançar startups, (...) aceitamos ingressos, assumimos riscos e financiamos", declarou Emmanuel Macron durante uma reunião com empreendedores franceses de tecnologia em 2018. Desde então, a máquina...
L'Humanité