Sem muito suspense, Christiane Lardat foi eleita prefeita de Cogolin

Mais pessoas do que nunca compareceram à eleição do novo prefeito na noite desta terça-feira, após a inelegibilidade do ex-prefeito Marc-Etienne Lansade, notificada no início de julho.

E também mais autoridades eleitas do que o normal. A maioria havia reunido suas tropas — além de representantes — para evitar sofrer um revés esmagador com quórum insuficiente, como na última reunião do conselho.

Uma vez revelados os candidatos à prefeitura, poucas surpresas eram esperadas: Christiane Lardat, primeira vice-prefeita, foi favorecida pela maioria dos eleitos, que validaram sua candidatura, "natural", segundo suas repetidas palavras antes do escrutínio secreto.

Três aplicações

Diante dela, a líder do Unis pour Cogolin, Mireille Escarrat, propôs sua candidatura e convidou os eleitos a mudarem de ideia: "Uma página acaba de virar, novas escolhas podem ser feitas, tal é o desafio que todos nós enfrentamos até as próximas eleições municipais. Gostaria de fazer uma pausa com vocês para falar sobre as grandes questões que afetam o futuro de Cogolin. Sei que há pessoas de boa vontade neste conselho. Vocês conhecem nossas posições sobre as principais questões, então deixo a porta aberta", ela destacou.

Um tom mais ofensivo para o dissidente Michael Rigaud, que se distanciou da maioria em 2024. "Vocês receberam instruções para a votação desta noite, mas desta vez, algo mudou. A pessoa que lhes deu essas instruções não é mais prefeito, não é mais eleita. Ele não pode mais fazer nada contra vocês. No entanto, o candidato que ele indicou está lá para executar suas instruções. Votar neste candidato significa votar para que nada mude. Vocês são completamente livres para fazer suas escolhas. Portanto, recuperem sua liberdade de pensamento. Mostrem ao povo de Cogolin que vocês os ouviram."

A maioria não vacilou

Com três candidatos na disputa, a primeira vice-prefeita teve uma vantagem inicial. Não foi um desastre, mas Christiane Lardat não obteve os votos que esperava. Enquanto Michael Rigaud recebeu apenas um voto a seu favor, Mireille Escarrat obteve oito votos (um a mais que o número de membros da oposição). A votação também resultou em um voto em branco e um voto nulo. Uma pequena fissura nessa maioria que queria se unir, "um detalhe" observado pela esposa do ex-prefeito, uma correspondente especial.

"Humildade" e "senso de responsabilidade" transpareceram na primeira declaração de Christiane Lardat, defensora ferrenha do partido Reconquista de Eric Zemmour. "Gostaria de saudar esta equipe municipal, seu comprometimento e lealdade ao interesse geral [explosões de riso na plateia]. Minha prioridade, nossa prioridade, são vocês, o povo de Cogolin. Em um contexto tenso, quero reafirmar em alto e bom som que Cogolin continua no centro de nossas ações. (...) Estamos totalmente mobilizados pelo futuro de nossa cidade, Cogolin está avançando, mudando, melhorando."

Os eleitos votaram então nos nove deputados que acompanharão Christiane Lardat até março de 2026, e há algumas surpresas nessa composição (veja a próxima edição).