Bridget Phillipson: Mamãe foi ameaçada com taco de beisebol

Em sua primeira audição para o cargo de vice-líder do Partido Trabalhista, Bridget Phillipson chegou a Brighton para cortejar os sindicatos. E ela começou com uma história traumática sobre sua infância.
Quando ela se levantou para discursar na conferência do Congresso Sindical (TUC), às 15h30, ela era uma de nada menos que seis candidatas, todas mulheres, que anunciaram sua candidatura como "uma orgulhosa mulher da classe trabalhadora do Nordeste, de uma família monoparental".
E como é hábito dos candidatos a cargos importantes hoje em dia — Sir Keir Starmer contou pela primeira vez a história de seu pai, Rodney, o fabricante de ferramentas, em um discurso em uma conferência da TUC — ela contou aos delegados sobre uma provação durante sua infância.
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"Cresci em uma rua de casas populares em Washington, no Nordeste — só eu e minha mãe", disse ela. Observe que ela disse "mam", não "mother".
"E quando eu era jovem", ela continuou, "um homem apareceu na porta da frente com um taco de beisebol.
Algumas semanas antes, fomos assaltados — e minha mãe denunciou o caso à polícia. Agora, o homem voltou para assustá-la e fazê-la ficar em silêncio.
"Mas ele claramente não conhecia minha mãe. Porque mesmo com nove anos eu poderia ter dito que ele estava perdendo tempo.
"Ela se manteve firme. Ele foi para a prisão."

E a lição que ela aprendeu? "Com a minha mãe, aprendi sobre força", disse ela. "Não o tipo que se aproveita dos fracos.
Não, eu aprendi o tipo de força que enfrenta a adversidade. A força para fazer o que é certo, mesmo que seja mais fácil desmoronar.
"Aquela nossa rua tinha desafios, sim, claro. Mas havia gentileza. Havia compaixão. Muita compaixão.
"Um dia, nosso vizinho soube que estávamos com dificuldades e colocou um envelope na caixa de correio, escrito 'para o casaco da Bridget'.
"E eu nunca esqueço essa gentileza.
"Meus avós também vieram da Irlanda para cá. Uma presença feliz na minha infância.
"Foi do meu avô que herdei o amor pela leitura e pelo aprendizado. Dos dias em que ele me balançava no colo, com o livro na mão."
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Ela poderia ter continuado dizendo que esse amor pela leitura a levou do ensino médio católico para a Universidade de Oxford, onde se formou em história e línguas modernas.
Seu avô, ela disse, lutou na linha de frente na Segunda Guerra Mundial e depois esteve na vanguarda dos novos enfermeiros, ajudando a construir o novo Serviço Nacional de Saúde, sob o governo Attlee.
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"E então, congresso, quando as pessoas me perguntam de onde vêm meus valores, eu aponto para minha mãe, para meus avós, para meus vizinhos, para minha comunidade", disse ela.
Muitos políticos se orgulham de suas origens na classe trabalhadora, pobreza e dificuldades. E, sem dúvida, alguns deles embelezam sua humilde história para obter vantagens políticas.
Mas Bridget Phillipson é o verdadeiro exemplo da classe trabalhadora. E sua história — assim como a de Rodney, o ferramenteiro, de Sir Keir — é uma que, sem dúvida, ouviremos muito mais durante esta campanha eleitoral para vice-líder.
Sky News