A missão de Giorgia Meloni à Ásia foi adiada: todos os motivos por trás da decisão.

A decisão da Primeira-Ministra Giorgia Meloni de adiar a missão diplomática da Itália na Ásia imediatamente chamou a atenção e levantou questionamentos tanto no cenário político nacional quanto entre parceiros internacionais. Entre questões econômicas, relações internacionais delicadas e tensões políticas internas, o adiamento pode ter repercussões significativas no papel da Itália na Ásia e na credibilidade de sua diplomacia.
O silêncio de Meloni sobre o caso Salvini-MacronA primeira-ministra Giorgia Meloni tem mantido discrição em relação às tensões que surgiram entre Matteo Salvini e o presidente francês Emmanuel Macron. Apesar do incidente ter gerado debate político e midiático, a primeira-ministra não divulgou nenhuma declaração oficial ou comentário público. Essa postura cautelosa parece visar evitar maiores atritos dentro da coalizão de centro-direita e no diálogo diplomático com Paris, confirmando a estratégia da primeira-ministra de equilibrar cautela política e diplomática em um momento delicado para a Itália no cenário internacional.
A primeira-ministra Giorgia Meloni adiou oficialmente sua missão ao Indo-Pacífico, originalmente programada para 31 de agosto a 8 de setembro, em cinco países asiáticos: Bangladesh, Singapura, Vietnã, Coreia do Sul e Japão. A decisão, antecipada nos últimos dias por fontes do Palazzo Chigi, acompanha os desdobramentos do processo de paz na Ucrânia e as negociações internacionais em andamento, que complicaram o planejamento da viagem.
A missão, que levou meses para ser elaborada e considerada um centro estratégico para a nova presença internacional da Itália, teria marcado um passo fundamental no fortalecimento do papel da Itália como ponte entre o Ocidente e a Ásia ao longo das principais rotas marítimas e comerciais.
A visita foi dividida em várias etapas , incluindo a participação na Expo 2025 em Osaka e reuniões oficiais em Tóquio, Seul, Hanói, Singapura e Daca. O adiamento reflete a prioridade do primeiro-ministro no diálogo internacional para buscar soluções para a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, além de administrar compromissos internos.
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