Cresce preocupação com o Papa Francisco; O pontífice permanece estável

O Papa Francisco, hospitalizado com pneumonia bilateral, continua em estado crítico, mas apresentou leve melhora, anunciou o Vaticano ontem, enquanto cresce a preocupação com o pontífice argentino de 88 anos.

O estado clínico do Santo Padre, embora ainda crítico, apresentou ligeira melhora", informou a Santa Sé em um comunicado.

Ontem, o líder religioso não relatou episódios de crise respiratória asmática e alguns exames laboratoriais melhoraram.

O líder jesuíta passou 11 dias no hospital, o período mais longo desde sua eleição em 2013.

A leve insuficiência renal que ele sofre desde o último domingo não é motivo de preocupação, segundo o relatório médico.

O Papa chegou a retomar suas atividades profissionais e telefonou para o padre da paróquia de Gaza para expressar seu apoio, como tem feito frequentemente desde o início da ofensiva militar israelense no território palestino, há mais de um ano.

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O paciente também está recebendo oxigenoterapia, "embora com fluxo e porcentagem de oxigênio ligeiramente reduzidos", afirmou o comunicado divulgado por Roma.

O mesmo relatório médico admitiu que os médicos, dada a complexidade do quadro clínico, estão cautelosos e ainda não anunciaram o prognóstico para o líder católico supremo.

O Papa argentino recebeu a Eucaristia no início da manhã e retomou seu trabalho à tarde.

Ele também agradeceu a todas as pessoas que se uniram em oração para pedir por sua saúde nos últimos dias.

Ontem de manhã, foi noticiado que Jorge Mario Bergoglio, 88 anos, dormiu bem e descansou.

Segundo a agência de notícias AFP, uma fonte do Vaticano disse que Francisco conseguiu se levantar e comer normalmente, que não sentiu dor e que seu ânimo continuava bom.

Mesmo com esse panorama, em Roma e no resto do mundo, especialmente na América Latina, inúmeras orações foram organizadas pela saúde do Papa argentino.

O jesuíta foi hospitalizado em 14 de fevereiro devido a uma infecção respiratória, que levou a uma pneumonia bilateral, uma infecção potencialmente fatal do tecido pulmonar.

A hospitalização, a quarta desde 2021, levantou sérias preocupações sobre a saúde do Papa, que já estava debilitada por uma série de problemas nos últimos anos, desde operações de cólon e abdômen até dificuldades para caminhar.

Com informações da AFP

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