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Ações ganham com diminuição das tensões entre China e EUA

Ações ganham com diminuição das tensões entre China e EUA

Os principais índices de ações do México e de Wall Street recuperaram ganhos no primeiro pregão da semana, impulsionados pela redução das tensões comerciais entre China e Estados Unidos.

Em Nova York, os resultados vieram depois que na sexta-feira passada houve os maiores declínios em um único dia desde abril.

Nesta segunda-feira, no entanto, os preços se recuperaram novamente, com seu melhor desempenho intradiário desde maio.

O Nasdaq Composite foi o que mais se valorizou, com alta de 2,21%, para 22.694,61 pontos, após duas sessões de queda. Também registrou seu melhor fechamento desde 27 de maio, quando avançou 2,47%.

O Dow Jones Industrial Average, que inclui ações de 30 gigantes do mercado de ações, subiu 1,29%, para 46.067,65 pontos, após cinco dias de perdas e seu maior ganho desde 11 de setembro, quando subiu 1,36%.

O S&P 500, a empresa mais valiosa, subiu 1,56%, para 6.654,69 pontos. Também interrompeu a tendência de queda e registrou seu melhor fechamento desde 27 de maio, quando subiu 2,05%.

No México, os principais índices das duas bolsas de valores encerraram uma sequência de duas sessões de perdas.

O índice S&P/BMV IPC, da Bolsa Mexicana de Valores (BMV), que representa as ações locais mais negociadas, subiu 0,79%, para 61.045,09 pontos. O índice FTSE-BIVA, da Bolsa Institucional de Valores (BIVA), subiu 0,98%, para 1.220,72 pontos.

Dia de otimismo

Diego Avilés, analista especialista em mercados financeiros da Capitaria, afirmou que os mercados americanos vivenciaram um dia de forte recuperação e otimismo.

"O dia foi marcado por uma recuperação no sentimento dos investidores, impulsionada pelo tom mais conciliador dos Estados Unidos em relação à China, notícias encorajadoras do Oriente Médio e expectativa pelos resultados dos grandes bancos", acrescentou.

No entanto, o especialista considerou que o mercado permanece cauteloso diante da potencial volatilidade decorrente da paralisação parcial do governo e das próximas decisões do Federal Reserve.

Por sua vez, o departamento de Análise de Mercado de Ações da Valmex Casa de Bolsa escreveu em uma análise que os principais índices de ações foram "impulsionados principalmente por uma postagem nas redes sociais do presidente Donald Trump, na qual ele afirmou 'não precisamos nos preocupar com a China', moderando seu tom diante da recente disputa comercial entre os dois países".

Ele acrescentou que "isso ocorre depois que Trump ameaçou a China na sexta-feira com novas tarifas em resposta às restrições do país asiático às exportações de minerais de terras raras e às taxas portuárias para navios dos EUA".

Embora a mensagem tenha gerado alguma confusão após as ameaças emitidas dias antes, ela foi interpretada pelos investidores como um gesto conciliatório, aumentando o sentimento nos mercados de ações, disseram especialistas.

"A alta volatilidade da última sexta-feira foi consequência da ameaça dos Estados Unidos de impor tarifas adicionais de 100% sobre as importações da China a partir de novembro, em retaliação à decisão do país asiático de reforçar os controles sobre as exportações de terras raras", escreveram analistas do Banamex.

No entanto, eles acrescentaram que, na segunda-feira, o governo dos EUA demonstrou maior disposição para negociar um acordo com a China e mitigar as tensões comerciais, "o que foi visto de forma positiva pelos mercados".

Os setores estão infectados com o bom momento

Por setor, 9 dos 11 setores que compõem o índice S&P 500 registraram ganhos.

O segmento que liderou os movimentos do mercado foi o de tecnologia, que avançou 2,47%, apoiado pelas altas da NVIDIA (2,82%) e da Broadcom (9,87%), que fechou acordo com a OpenAI para desenvolver chips e equipamentos de rede customizados.

Em seguida, vêm os bens de consumo discricionários (2,29%), impulsionados pela Amazon e pela Tesla, que aumentou a produção de carros elétricos em sua fábrica na China.

Os setores de materiais (1,54%), energia (1,42%) e industrial (1,04%) também registraram ganhos.

O setor de comunicações foi o que mais caiu na segunda-feira, fechando em baixa de 2,31%.

Eleconomista

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