Médicos: Vale a pena frequentar as aulas de educação física e tomar um segundo café da manhã saudável na escola

Mesmo uma condição como o diabetes não isenta os alunos das aulas de educação física. É importante consumir segundos cafés da manhã saudáveis na escola, e uma mochila escolar deve ser ergonômica e ter capacidade máxima de 5 kg, de acordo com especialistas do Hospital Clínico Universitário (USK) em Wrocław.
O Dr. Krzysztof Kołtowski, do Hospital Clínico Universitário, destacou que uma criança vai para a escola com uma mochila pesada e fica sentada ali por horas, e ficar sentado por 45 minutos durante uma aula causa um grande esforço na coluna.
"Esta é uma mudança drástica em comparação com as férias de verão, quando há muito mais atividades ao ar livre. Portanto, vale a pena escolher uma mochila adequada e ergonômica e verificar se ela não é muito pesada. Os alunos muitas vezes carregam itens completamente desnecessários nas costas e também usam mochilas no ombro", disse um ortopedista e traumatologista do departamento de cirurgia pediátrica.
O especialista enfatizou que é importante garantir que a estrutura seja reforçada, que é essencial carregá-la uniformemente, distribuindo o peso simetricamente pelos dois ombros, e que as alças estejam bem ajustadas ao corpo. A mochila não deve pesar mais de cinco quilos.
Pesquisas biomecânicas mostram que a coluna lombar é mais estressada quando estamos sentados, e é por isso que pausas curtas durante as aulas são tão importantes, mesmo que seja apenas para se endireitar, se curvar para trás e se alongar rapidamente. Também vale lembrar de usar os intervalos entre as aulas para caminhar, em vez de ficar sentado encostado na parede.
"Dispensar alunos das aulas de educação física, a menos que seja clinicamente necessário, por exemplo, devido a uma lesão, não é uma boa ideia. Três horas de educação física na escola são ideais para a saúde", acrescentou o ortopedista.
– Se dermos sanduíches para uma criança na escola, o pão deve ser integral e a lancheira também deve incluir vegetais ou frutas picadas – disse o diabetologista Olgierd Dróżdż, da Clínica de Medicina Interna.
Também é importante que seu filho tenha algo para beber com ele, pois ele passará pelo menos algumas horas na escola.
O especialista observou que os avanços tecnológicos facilitaram a participação de crianças com diabetes tipo 1 na escola e na prática de atividades físicas. Hoje, os alunos com diabetes não precisam mais se autopungir várias vezes ao dia para monitorar seus níveis de açúcar no sangue. Sensores de monitoramento de glicose em tempo real transmitem os níveis de açúcar no sangue para seus celulares. O dispositivo também indica tendências e emite alertas caso os níveis estejam muito baixos.
"Esta solução proporciona uma sensação de segurança para alunos, pais e professores, que têm tempo para reagir adequadamente em caso de emergência. Se a criança estiver consciente, recomenda-se consumir 15 gramas de carboidratos, incluindo um suco doce, uma barra de chocolate ou um doce. Após 15 minutos, verifique o nível de açúcar no sangue e, se estiver normalizado, o problema está resolvido", explicou.
Diabetes não é motivo para isenção das aulas de educação física; mesmo aqueles com bombas de insulina individuais podem participar das aulas normalmente. A atividade física tem um efeito positivo nos níveis de açúcar no sangue; as doses de insulina devem ser ajustadas para evitar hipoglicemia.
Katarzyna Nowak, especialista em psicoterapia infantil e adolescente da Clínica de Psiquiatria do Hospital Clínico Universitário, enfatizou que, durante os primeiros dias e semanas de aula, é importante encontrar tempo para a criança, fazer perguntas e ouvir ativamente, não julgar ou comentar e, muito importante, declarar apoio.
"Os medos das crianças não devem ser ignorados, mesmo que pareçam triviais, desnecessários ou irrealistas. O papel dos cuidadores é incentivar a conversa, resolver problemas emergentes em conjunto e encorajar a criança a se abrir para novas experiências. Também vale a pena praticar situações potencialmente difíceis. Isso pode envolver a dramatização de uma cena com a criança para que ela saiba como responder a possíveis críticas ou desaprovação", enfatizou a especialista. (PAP)
Russo/ Jann/
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