<![CDATA[ EUA e Ucrânia chegam a acordo sobre recursos. Zelensky visita Casa Branca na sexta-feira ]]>
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Washington e Kiev chegaram a acordo sobre os minerais raros e outros recursos, avançou o Financial Times, o que poderá resultar numa garantia de segurança por parte dos EUA, depois de os norte-americanos terem abdicado da exigência de obter 500 mil milhões de dólares com a exploração dos recursos ucranianos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai viajar até Washington na sexta-feira para um encontro com o homólogo dos EUA, depois de os termos do acordo terem sido acertados, de acordo com a Reuters. A visita foi proposta pela Casa Branca, embora não tenha comentado o convite a Zelensky. Responsáveis de ambas as partes analisaram o acordo e aconselharam a sua assinatura, de acordo com a agência.
Responsáveis ucranianos dizem que Kiev está preparada para assinar o acordo, que prevê a exploração conjunta dos seus recursos minerais, incluindo petróleo e gás, de acordo com o FT. Os responsáveis dizem que negociaram termos mais favoráveis e descrevem o acordo como uma forma de melhorar as relações com os EUA e as perspetivas ucranianas depois de três anos de guerra.
"O acordo de minerais é apenas uma parte do quadro. Ouvimos várias vezes da Administração Trump que faz parte de um quadro mais geral", disse Olha Stefanishyna, a vice-primeira-ministra e ministra da Justiça ucraniana, que liderou as negociações, citada pelo jornal britânico.
A versão inicial do acordo, em que os EUA procuravam ser compensados pelo apoio militar e de segurança, foi rejeitada pelo Presidente ucraniano por ser demasiado oneroso para o país, levando a uma escalada de tensões com Zelensky, a quem Trump chamou de "ditador".
A nova versão, com data de 24 de fevereiro e consultada pelo FT, estabelece um fundo em que a Ucrânia vai ter de contribuir com 50% das receitas da "futura monetização" dos recursos minerais estatais, incluindo petróleo e gás e respetiva logística. O fundo vai também investir em projetos na Ucrânia.
Contudo, o acordo não tem referências diretas a garantias de segurança por parte dos EUA à Ucrânia. O pacto também não estabelece qual será a dimensão da participação dos norte-americanos no fundo, nem os termos das futuras parcerias entre os dois países, o que deverá ficar para mais tarde.
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