Pirotecnia cresce nos estádios. Como entra? E o que defendem adeptos e polícia?

Entrar com uma tocha ou um petardo num estádio é surpreendentemente fácil, para quem sabe o que faz. Há mil e uma estratégias para introduzir artefactos pirotécnicos em recintos desportivos — umas mais criativas do que outras. Mas, apesar da “tolerância zero” da polícia e revistas minuciosas, não há jogo entre os “grandes” sem dezenas de tochas e potes de fumo nas bancadas. Para os adeptos, a pirotecnia uma forma de dar mais cor ao espectáculo, mas as autoridades apontam um risco de segurança e de saúde pública. Existe algum entendimento possível entre as partes? Em dia da final da Taça de Portugal entre Benfica e Sporting, 29 anos após a morte de um adepto dos "leões" com um disparo de very-light, fazemos um ponto de situação em Portugal.