Suspeito de ser mandante do crime que matou miss no Paraná é encontrado, sete anos depois, em apartamento com porta blindada
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Polícia prende quatro pessoas envolvidas na morte de miss Altônia
O delegado Reginaldo Caetano informou que o homem, de 39 anos, estava em Balneário Camboriú (SC). Para entrar no local, os policiais usaram explosivos.
Polícia usou explosivos para entrar no apartamento do suspeito. — Foto: Polícia Civil de Altônia
Também foram presos outros três homens que podem ter participado do crime, de acordo com a apuração da polícia. Além de Balneário Camboriú, os cinco mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão também foram cumpridos em Pato Branco, no sudoeste do Paraná, e em Palmas, no sul.
As identidades não foram divulgadas.
Eliezer Lopes de Almeida, investigado como sendo o intermediador, é de Pato Branco e está foragido. O g1 tenta identificar a defesa dele.
Bruna tinha 21 anos quando foi morta e havia sido eleita Miss Altônia. — Foto: Reprodução/Facebook
Bruna havia sido eleita Miss Altônia e foi morta, segundo o inquérito, porque estava na companhia de Valdir - suspeito de realizar contrabando de cigarros. Caetano explicou que ela não tinha envolvimento com os crimes ou com a disputa.
O suspeito de ser o mandante tem ligação com o tráfico de drogas, de acordo com a polícia. Ele teria planejado o crime, contratando um pistoleiro de Santa Catarina e dado apoio financeiro para que o homem morasse por alguns dias em Altônia até que fosse possível abordar Valdir.
No momento da abordagem, Bruna estava junto a ele e também foi morta.
No total, foram sete anos de investigação. A polícia divulgou que indícios importantes foram destruídos pelo incêndio onde os corpos estavam, e isso dificultou o trabalho.
O delegado também revelou que um dos homens presos tem uma tatuagem na mão com um rosto feminino estampado, sendo uma referência à Bruna.
Picape foi encontrada em chamas na manhã desta quinta-feira (22) — Foto: Divulgação/Polícia Militar
Desde o início das investigações a polícia trabalhava com a hipótese de que os corpos encontrados queimados eram das vítimas. O irmão de Feitosa já havia reconhecido o carro e uma caixa de ferramentas que estava na caçamba do veículo.
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