Trump quer que Harvard entregue lista de estudantes estrangeiros

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer que os nomes dos estudantes estrangeiros de Harvard sejam disponibilizados pela prestigiada universidade americana.
“Queremos saber quem são esses estudantes estrangeiros, um pedido razoável, já que damos BILHÕES DE DÓLARES a Harvard, mas Harvard não é exatamente acessível. Queremos esses nomes e países”, disse Trump em uma publicação em sua plataforma Truth Social, no domingo, 25.
Em viagem para Washington, enquanto retornava da Flórida, ele voltou a tocar no assunto, segundo a agência de notícias Reuters. A declaração ocorre depois que um juiz federal impediu que seu governo suspendesse o visto de alunos não americanos que estudam na insitutição.
Em sua mensagem nas redes sociais, o presidente voltou a atacar a universidade que formou inúmeros líderes mundiais e conquistou 162 prêmios Nobel. “Por que Harvard não diz que quase 31% de seus alunos são de PAÍSES ESTRANGEIROS, e ainda assim esses países, alguns nada amigáveis aos Estados Unidos, não pagam NADA para a educação de seus alunos, nem nunca pretendem fazer isso”, indagou.
Na semana passada, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos anunciou que a certificação de Harvard no âmbito do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio havia sido revogada, sob a acusação de que a universidade criou um ambiente inseguro no campus.
O governo alega que os acdêmicos permitem a promoção do antissemitismo ao permitir a presença de “agitadores antiamericanos e pró-terroristas” que estariam assediando e e agredindo estudantes judeus. Trump acusa até a presença do Partido Comunista Chinês, que estaria coordenando tais ataques.
A medida reflete uma escalada nas relações do presidente contra diversas universidades de prestígio, reunidas em torno da chamada Ivy League. Trump alega que elas são permeadas pela cultura progressista, conhecida como “woke” e que são promotoras de movimentos subversivos.
Num primeiro momento, o governo pressionou as inistituições com cortes nos repasses de verba pública. Algumas instituições, como Columbia, em Nova York, aceitaram rever seus programas, mas Harvard passou a liderar uma ofensiva contra o governo.
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