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Timor. Universidade investiga professor suspeito de assédio

Timor. Universidade investiga professor suspeito de assédio

A universidade pública timorense está a investigar um docente suspeito de ter cometido crimes de assédio sexual contra estudantes do sexo feminino desde 2008.

“O Conselho Disciplinar da Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL) é quem está a conduzir a investigação, porque não podemos tomar uma decisão sem uma investigação. O Conselho vai estabelecer uma comissão executiva para investigar o caso, ouvir as vítimas e também o professor acusado”, afirmou o reitor da UNTL, João Soares Martins.

O reitor falava aos jornalistas após uma palestra pública do ministro da Cultura da Indonésia dirigida aos estudantes da universidade, no auditório da Faculdade de Ciências Sociais, em Díli.

Um grupo de estudantes do Departamento de Política Pública exigiu na segunda-feira ao reitor da UNTL a demissão do docente, por estar alegadamente envolvido em casos de assédio sexual a estudantes desde 2008.

João Soares Martins afirmou que, se se provar que o docente cometeu o crime, terá de enfrentar as consequências. “Quando houver resultados que confirmem os factos, tomaremos medidas, seja impedindo o professor de continuar a dar aulas, seja aplicando uma suspensão”, salientou o reitor.

O responsável da UNTL sublinhou também que, se as suspeitas forem confirmadas, o caso será encaminhado à Comissão da Função Pública para que sejam tomadas medidas disciplinares, uma vez que o docente é também um funcionário público permanente.

João Soares Martins recordou que a UNTL tem promovido ações de sensibilização dirigidas a professores e estudantes sobre assédio sexual e outras condutas impróprias. “Temos uma pró-reitoria para aconselhamento que encoraja todos os estudantes ou qualquer pessoa que seja vítima de assédio sexual ou de outras condutas imorais a apresentar queixa”, referiu o reitor.

O dirigente reconheceu também que a UNTL procura criar um ambiente seguro para todos, com vista à liberdade no processo de aprendizagem, e reiterou o compromisso da universidade com uma política de tolerância zero ao assédio sexual.

Francelino Alves Correia, porta-voz dos estudantes do Departamento de Política Pública da Faculdade de Ciências Sociais e Políticas da UNTL, afirmou que, após uma conferência de imprensa, o departamento emitiu uma carta solicitando a suspensão do horário letivo do referido docente. “O departamento colaborou com a faculdade, que por sua vez elaborou uma circular para avançar com a investigação ao alegado predador sexual, suspeito de ter cometido crimes desde 2008”, explicou o porta-voz.

observador

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