Gouveia e Melo candidata-se à Presidência da República

Gouveia e Melo apresentou esta quinta-feira na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, a sua candidatura à Presidência da República, afirmando que o país precisa de “um presidente diferente, estável e confiável”.
“Apresento-me diante vós como candidato à presidência da República. Nos últimos três anos senti o apelo para a minha candidatura”, começou por dizer o antigo chefe do Estado-Maior da Armada.
“No mesmo período, o mundo mudou muito. Vêem-se nuvens de perigo no horizonte. A guerra voltou ao coração da Europa. O Ocidente vacila e perde o rumo. Os EUA não garantem segurança e lançam incerteza. As democracias são atacadas de fora e corroídas por dentro” acrescentou o também antigo coordenador da ‘task force’ da vacinação contra a COVID-19.
Segundo Gouveia e Melo, “Portugal não está imune, nem isolado numa redoma protetora. São claros os sinais de cansaço, desânimo e desencanto na nossa jovem democracia. E é por tudo isto que aqui estou”.
“Estou aqui porque não consigo ficar de braços cruzados. Estou aqui com a mesma coragem que servi a Marinha, as Forças Armadas e o país. Apresento-me com a experiência de quem liderou em momentos difíceis e acredito que vamos conseguir ultrapassar, juntos, grandes desafios”, disse Gouveia e Melo.
“Estive sempre onde o país me chamou. Estive em Pedrogão, coordenei a campanha contra a COVID-19, ou seja, quando Portugal precisava de mais coordenação e liderança”, acrescentou o agora candidato a Belém.
“Se os Portugueses me derem o seu voto, cumprirei com lealdade as funções que a Constituição me confia: defender a independência nacional; garantir o funcionamento das instituições democráticas: ser árbitro e moderador”.
“Precisamos de um Presidente diferente, acima de disputas partidárias, longe das pressões e fiel ao povo que o elegeu. Um presidente que não seja um espetador da vida política, pois representa todo o povo. Que se faça ouvir utilizando a palavra”, argumentou.
“É indiscutível que vivemos tempos difíceis. O que nos trava está cá dentro. São as más decisões, falta de decisões e a falta de coragem para se fazer o que tem de ser feito”, disse.
Jornal Sol