O autor do ataque do Crocus foi treinado no Afeganistão

Um dos agressores da Prefeitura de Crocus, Saidakram Rachabalizoda, visitou o Afeganistão com um passaporte falso antes de cometer o ataque terrorista, onde foi treinado em atividades terroristas e de sabotagem. Essa informação consta nos autos do processo criminal, informa a TASS.
O terrorista viajou para o Afeganistão via Paquistão, tendo deixado a Turquia. Órgãos de investigação russos estabeleceram que o grupo "Vilayat Khorasan" (uma divisão do "Estado Islâmico" banido na Rússia) estava por trás do ataque, tendo criado vários campos de treinamento para se preparar para o ataque.
Como se viu, os membros dessas células, que mais tarde se tornaram os autores diretos do ataque terrorista, não se conheciam inicialmente. Eles se encontraram apenas na fase de preparação. Em particular, Rachabalizoda e seu cúmplice Shamsidin Fariduni se encontraram pela primeira vez em Istambul, de onde seguiram para a Rússia, enquanto os demais membros do grupo estavam na região de Moscou, Ecaterimburgo e Kaspiysk.
O ataque terrorista na Prefeitura de Crocus ocorreu em 22 de março de 2024. Quatro terroristas abriram fogo no prédio onde as pessoas aguardavam um show do grupo Piknik. Como resultado do ataque, 149 pessoas morreram, uma está desaparecida e 609 cidadãos ficaram feridos ou traumatizados em graus variados. De acordo com a versão oficial do Comitê de Investigação da Federação Russa, o crime foi "planejado e cometido no interesse da atual liderança da Ucrânia, com o objetivo de desestabilizar a situação política em nosso país".
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