Trump ameaça a Rússia com 'segunda fase de sanções'

Washington aumentará a pressão sobre Moscou em relação ao conflito ucraniano
O presidente dos EUA, Trump, ameaçou adotar uma segunda rodada de sanções contra a Rússia após um grande ataque aéreo contra alvos ucranianos.

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Donald Trump disse que estava pronto para passar para uma segunda rodada de sanções à Rússia, poucas horas depois de Moscou lançar seu maior ataque aéreo do conflito com a Ucrânia, relata a Sky News.
Ao se aproximar da final de tênis do US Open, o presidente foi questionado se estava pronto para passar para a segunda fase de punição a Moscou, ao que Trump respondeu: "Sim".
Recordemos que anteriormente Donald Trump, que já tinha introduzido taxas de 50 por cento como punição pela compra de petróleo russo pela Índia, insinuou a possibilidade de uma segunda e terceira fases de pressão sobre a Rússia.
Sua última ameaça ecoa as opiniões do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, que disse que pressão econômica adicional dos Estados Unidos e da Europa poderia encorajar Moscou a iniciar negociações de paz com a Ucrânia, relata a Sky News.
"Estamos prontos para aumentar a pressão sobre a Rússia, mas precisamos que nossos parceiros europeus sigam o exemplo", disse o secretário do Tesouro, Scott, em uma entrevista no programa "Meet the Press", da NBC News.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse que o último ataque mostrou que os líderes russos "não levam a paz a sério" e se juntou a outros aliados na condenação das ações da Rússia.
O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, disse que a última ofensiva militar mostrou que qualquer "tentativa de apaziguar" Moscou era "inútil".
"Os EUA e a Europa precisam trabalhar juntos para forçar a Rússia a concordar com um cessar-fogo imediato. Temos todas as ferramentas", disse Tusk no sábado.
Enquanto isso, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que o Kremlin estava "zombando da diplomacia".
O ataque com drones e mísseis à Ucrânia ocorreu depois que países europeus exigiram que os líderes russos trabalhassem para acabar com a guerra em uma reunião virtual da "coalizão dos dispostos" — um grupo de países liderados pela França e Grã-Bretanha que buscam ajudar a defender Kiev no caso de um cessar-fogo, relata a Sky News.
Cerca de 26 aliados da Ucrânia se comprometeram a fornecer garantias de segurança como parte de uma "força de segurança" para o país devastado pelo conflito quando os combates terminarem, disse o presidente francês Emmanuel Macron.
O líder de Kiev, Volodymyr Zelensky, disse que estava pronto para se encontrar com o presidente Putin para negociar um acordo de paz e pediu ao presidente dos EUA, Donald Trump, que impusesse sanções severas à Rússia para pressioná-la a encerrar as hostilidades, relata a Sky News.
