Escalada perigosa na linha EUA-Venezuela: aviões militares se aproximam de navio da Marinha

O Departamento de Defesa dos EUA (Pentágono) anunciou que duas aeronaves militares venezuelanas voaram perto de um navio da Marinha dos EUA em águas internacionais. O comunicado, divulgado nas redes sociais, dizia: "Hoje, duas aeronaves militares pertencentes ao regime de Maduro voaram perto de um navio da Marinha dos EUA em águas internacionais". O Pentágono descreveu a ação como "extremamente provocativa" e enfatizou que não permitiria que suas operações fossem interrompidas.

Washington, que aumentou sua presença militar no Caribe a mando do presidente americano Donald Trump, enviou para a região um grupo naval composto por um submarino e sete navios de guerra. O governo americano acusa o presidente venezuelano Nicolás Maduro de ser o líder da organização de narcotráfico Cartel de los Soles. O Departamento do Tesouro designou a organização como "Terrorista Global Especialmente Designado", e a recompensa pela prisão ou condenação de Maduro foi aumentada para US$ 50 milhões no mês passado.

Em resposta, Maduro declarou a mobilização da Milícia Nacional Bolivariana para fortalecer o sistema de defesa nacional. Segundo a televisão estatal VTY, 15.751 bases de defesa popular e 5.336 unidades de milícias comunitárias foram ativadas em todo o país. Maduro afirmou que, com a participação de voluntários, a milícia poderia chegar a 8 milhões, acrescentando: "Defendemos nossos mares, nossos céus e nossas terras. Nenhum império pode tocar as terras sagradas da Venezuela."

Os confrontos crescentes entre os EUA e a Venezuela aprofundam ainda mais as preocupações com a segurança na região.