Comentário assustador do Bundesbank para a Alemanha

O Banco Central Alemão (Bundesbank) informou que os exportadores alemães perderam participação significativa nos mercados globais devido ao enfraquecimento de sua posição na competição internacional. O relatório econômico de maio do Bundesbank foi publicado. O relatório indicou que, com o declínio da competitividade da economia alemã, os exportadores alemães perderam significativa participação no mercado global desde 2021. O relatório enfatizou que as participações de mercado dos exportadores alemães permaneceram quase constantes até 2016, após a crise financeira de 2008, e concluiu: "As participações de mercado de exportação da Alemanha vêm diminuindo desde 2017 e, especialmente, desde 2021". O relatório do Bundesbank observou que a competitividade diminuiu em muitos setores, afirmando que mais de três quartos das perdas de participação de mercado de exportação do país entre 2021 e 2023 foram devido à piora das condições do lado da oferta, que tornaram os exportadores nacionais menos competitivos internacionalmente. O relatório observou que o declínio da competitividade aponta para desafios estruturais fundamentais que desafiam muitas empresas na economia alemã, afirmando: "Estes incluem mudanças demográficas, escassez de trabalhadores qualificados, aumento dos custos unitários de mão de obra e aumento da burocracia". O relatório observou que setores com uso intensivo de energia, como engenharia mecânica, engenharia elétrica e o setor químico, são os que mais contribuem para o declínio da competitividade, com o aumento dos preços da energia e interrupções na cadeia de suprimentos também impactando negativamente a situação. O relatório observou que a Alemanha está tendo um desempenho pior do que outras economias desenvolvidas no mercado global, acrescentando que a China está se tornando cada vez mais um concorrente para as empresas alemãs. O relatório pediu reformas urgentes para melhorar o ambiente de negócios da Alemanha, como o aumento dos incentivos ao trabalho e isenções fiscais para investimentos privados, e a redução das barreiras à imigração qualificada, da burocracia e dos custos de energia.
ntv