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Trump aumenta pressão: EUA impõem sanções ao presidente cubano

Trump aumenta pressão: EUA impõem sanções ao presidente cubano

Além do presidente cubano Díaz-Canel (centro), outros políticos do país estão sendo sancionados, de acordo com o Departamento de Estado dos EUA.

(Foto: picture alliance/AP Photo)

Exatamente quatro anos atrás, milhares de pessoas foram às ruas em Cuba. O governo reprimiu violentamente os protestos e prendeu centenas. Agora, o governo Trump está impondo sanções a políticos "importantes" do país por seu envolvimento.

Os Estados Unidos impuseram sanções ao presidente cubano Miguel Díaz-Canel por seu "papel na brutalidade do regime contra o povo". O Secretário de Estado americano, Marco Rubio, anunciou isso no X, citando a violenta repressão aos protestos em massa no país há exatamente quatro anos. As restrições de visto também se aplicariam ao Ministro da Defesa de Cuba, Álvaro López Miera, e ao Ministro do Interior, Lázaro Alberto Álvarez Casas, explicou Rubio. Desde o retorno do presidente americano, Donald Trump, à Casa Branca, os EUA aumentaram a pressão sobre o governo cubano.

O Departamento de Estado dos EUA anunciou que estava sancionando os políticos "chave" do país por seu "envolvimento em graves violações de direitos humanos". Restrições de visto também foram impostas a vários funcionários judiciais e penitenciários cubanos que "participaram da detenção injustificada e tortura de manifestantes em julho de 2021", acrescentou. O Ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez, condenou as sanções americanas e declarou no X que os EUA são incapazes "de quebrar a vontade deste povo e de seus líderes".

"Enquanto o povo cubano sofre com a falta de comida, água, remédios e eletricidade, o regime está desperdiçando dinheiro", escreveu Rubio no quarto aniversário dos protestos em Cuba.

Nos dias 11 e 12 de julho de 2021, milhares de pessoas foram às ruas em Cuba para protestar contra a falta de produtos básicos e a deterioração da situação econômica. O governo reprimiu violentamente os protestos e condenou centenas de pessoas a penas de prisão de até 25 anos.

Trump reverteu o acordo

Segundo os EUA, 700 pessoas ainda estão presas por participarem dos protestos; organizações de direitos humanos estimam o número entre 360 e 420. Rubio disse ao X que os EUA exigem "a libertação imediata de todos os prisioneiros".

Na primavera, Cuba anunciou a libertação antecipada de mais de 550 presos políticos, cumprindo assim um acordo firmado com o ex-presidente americano Joe Biden. Em meados de janeiro, o governo anterior dos EUA anunciou que removeria Cuba da lista de terroristas dos EUA se a nação insular, em troca, libertasse 553 presos presos durante os protestos. Cuba então começou a libertar prisioneiros.

Segundo organizações não governamentais, 192 pessoas foram libertadas sob o acordo mediado pelo Vaticano. No entanto, imediatamente após assumir o cargo, Trump reverteu a decisão e colocou Cuba de volta na lista de terroristas.

As tensões entre os EUA e Cuba continuam a aumentar durante o segundo mandato de Trump. No final de junho, o presidente americano assinou um memorando para intensificar sua política de pressão máxima contra Cuba, contra a qual os EUA impuseram um embargo econômico há seis décadas. O Departamento de Estado dos EUA anunciou na sexta-feira que tomaria medidas para implementar essa política.

Fonte: ntv.de, toh/AFP

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