Falso Mabthera: alerta da Invima sobre medicamento usado para artrite reumatoide

Medicamentos falsos.
Invima
O Instituto Nacional de Vigilância de Medicamentos e Alimentos (Invima) divulgou informações sobre um medicamento usado para artrite reumatoide que supostamente é falsificado e vendido sob o nome Mabthera. Sobre o que é o alerta da autoridade sanitária?
Em um comunicado publicado em seu site oficial, a Invima mencionou que o "FRASCO MABTHERA 500 mg/50 mL LOTE N7747, com data de validade 10-2026 e data de fabricação 10-2023", é um produto que pode afetar a saúde dos colombianos, diferentemente do produto original, que possui registro sanitário vigente. A descoberta ocorreu durante uma comparação, onde foram observadas algumas características visuais que não confirmam sua autenticidade, como:
(Veja mais: O requisito que as famílias devem cumprir para continuar recebendo a Renda de Cidadania)
1- Design gráfico. 2- Erros ortográficos no texto. 3- Diferenças na qualidade de impressão e nas cores do logotipo da empresa farmacêutica.(Veja mais: Fica em Boyacá e quase ninguém visita: a cidade com as melhores arepas de milho descascado)
4- Código de barras que aparece em local diferente. 5- Etiquetas com bordas, dimensões e tamanhos estéticos diferentes da embalagem original."Em diversas ocasiões, a Invima alertou sobre os riscos que esse tipo de produto representa para a saúde de quem o utiliza, o que dá origem a falsas expectativas sobre a verdadeira natureza, origem, composição ou qualidade do produto", afirmaram.

Produtos que não possuem as autorizações.
Invima
A Invima também adicionou um relatório sobre os medicamentos homeopáticos León Vannier e o produto homeopático "fórmula magistral", que não possuem a autorização correspondente. Da mesma forma, alguns não possuem registro sanitário e, portanto, sua comercialização é ilegal. "É pertinente indicar que os produtos mencionados não correspondem a nenhum medicamento homeopático autorizado pela Direção de Medicamentos e Produtos Biológicos da Invima", esclareceu a entidade. (Veja mais: Os 4 aplicativos que você deve desinstalar do seu celular para proteger suas contas bancárias.) Se uma pessoa os consumisse, poderia enfrentar certos riscos à saúde, como distúrbios do sono, aumento da circulação sanguínea, possível retenção de líquidos, danos aos órgãos e, claro, intoxicação.
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