México registra déficit comercial de US$ 17 milhões em julho, apesar do aumento das exportações

O Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI) informou que o México registrou um déficit comercial de US$ 17 milhões em julho de 2025, apesar de um aumento de 4% nas exportações. Esse número contrasta com o déficit de US$ 12,136 bilhões registrado no mesmo mês em 2024 e o superávit de US$ 514 milhões registrado em junho passado.
No total, as exportações somaram US$ 56,707 bilhões. Desse total, as vendas de petróleo caíram 23% em relação ao ano anterior, para US$ 1,865 bilhão, enquanto as exportações não petrolíferas cresceram 5,2%, para US$ 54,842 bilhões.
O INEGI informou que as exportações não petrolíferas para os Estados Unidos cresceram 3,9% ao ano, enquanto as para o resto do mundo aumentaram 12,2%.
Em relação às importações, o México registrou um aumento de 1,7% em julho, totalizando US$ 56,7245 bilhões. As compras de petróleo caíram 7,1%, para US$ 4,0069 bilhões, enquanto as compras não petrolíferas aumentaram 2,5%, para US$ 52,7176 bilhões.
De janeiro a julho, o país registrou um superávit comercial de US$ 1,416 bilhão. Nesse período, as exportações cresceram 4,3% em relação ao ano anterior, embora as exportações de petróleo tenham caído 24,5%, em comparação com um aumento de 5,8% nas exportações não petrolíferas.
As importações nos primeiros sete meses do ano aumentaram 0,5%, para US$ 368,02 bilhões, com uma queda de 8,3% nas compras de petróleo e um aumento de 1,2% nas importações não petrolíferas.
O México enfrentou pressão externa, especialmente das tarifas dos EUA, mas até agora conseguiu evitar a recessão que organizações internacionais como o FMI e o Banco Mundial previram.
La Verdad Yucatán