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Nesta quinta-feira, acontece o fórum "Propostas para evitar o colapso fiscal", que reunirá especialistas e ex-funcionários dos últimos três governos.

Nesta quinta-feira, acontece o fórum "Propostas para evitar o colapso fiscal", que reunirá especialistas e ex-funcionários dos últimos três governos.
A Universidade EIA, em parceria com a Editora El Tiempo e a REF Colômbia, realizará nesta quinta-feira, 4 de setembro, o fórum "Propostas para evitar o colapso fiscal", reunindo um grupo de especialistas e ex-funcionários dos últimos três governos.
O objetivo deste evento é promover um diálogo construtivo que nos permita entender as causas da crise fiscal e, principalmente, propor ações concretas para evitar um colapso que pode ter consequências devastadoras.
"Este é possivelmente o primeiro grande evento sobre como abordar a complexa situação fiscal do país, a partir de diferentes perspectivas e posições, buscando contribuir para o país", disse José Manuel Restrepo, reitor da Universidade EIA.
Ele também enfatizou que este encontro é uma oportunidade única para a academia contribuir para a solução de um problema que afeta toda a sociedade, "entendendo que este é um caso em que o desafio é alcançar a unidade em meio à diversidade".

Foto: Universidade EIA

O fórum será realizado no teatro da Universidade EIA, no campus de Las Palmas, a partir das 9h30 e se estenderá até o meio-dia. A moderação ficará a cargo de Andrés Mompotes, diretor-geral da editora El Tiempo.
Os protagonistas desta importante discussão serão:
  • Carolina Soto Losada, ex-codiretora do Banco da República
  • José Antonio Ocampo, ex-ministro da Fazenda e Crédito Público
  • Diego Guevara, ex-ministro da Fazenda e Crédito Público
  • Cecilia López Montaño, ex-Ministra da Agricultura
  • José Ignacio López, presidente da ANIF
  • Alberto Carrasquilla, ex-ministro das Finanças e Crédito Público
  • José Manuel Restrepo, ex-ministro das Finanças e Crédito Público e atual reitor da Universidade EIA.
O fórum contará com a participação de dois ex-ministros da Fazenda do governo de Iván Duque (José Manuel Restrepo e Alberto Carrasquilla) e três ex-funcionários do governo do presidente Gustavo Petro (José Antonio Ocampo, Diego Guevara e Cecilia López).
É importante destacar que esta reunião ocorrerá poucos dias antes do Congresso da República iniciar o debate sobre o Orçamento Geral da Nação de 2026, que foi apresentado no final de julho por 557 bilhões de pesos.

O ex-ministro das Finanças José Manuel Restrepo é o atual reitor da Universidade EIA. Foto: Sergio Acero Yate. O TIEMPO

Este orçamento está subfinanciado em 26,3 bilhões de pesos, e o Governo Nacional espera aumentá-lo por meio da reforma tributária apresentada na segunda-feira passada. Ela inclui aumentos no IVA e mudanças no imposto de renda de pessoa física.
A situação fiscal da Colômbia é complexa e as perspectivas não são animadoras. Em 2024, o déficit fiscal atingiu alarmantes 6,7% do PIB, valor que superou em muito a meta de 5,1% estabelecida pelo Ministério da Fazenda. Esse desequilíbrio é ainda maior do que o observado nos momentos mais críticos da pandemia.
As projeções para 2025 não são mais otimistas: alguns analistas apontam que o desequilíbrio pode chegar a 7,4%, o que marcaria um recorde histórico.
Em resposta a essa situação, o governo decidiu suspender a Regra Fiscal, justamente quando os gastos dispararam. Os contratos de serviço aumentaram 28% nos últimos dois anos, e a dívida pública atingiu 61,8% do PIB em julho, com projeções de atingir 63% até o final do ano.

Foto: iStock

Como se não bastasse, apesar de ter tido os maiores orçamentos da história nos últimos dois anos, a execução desses recursos deixa muito a desejar.
Dados do Ministério das Finanças mostram que, no final de junho deste ano, a execução do Orçamento Geral do Estado foi de 40,5%, valor não muito distante da média histórica de 42%.
No entanto, o problema é que esse percentual se deve principalmente ao aumento das despesas operacionais, enquanto o orçamento de investimentos está em apenas 24%, bem abaixo da média histórica de 29%.
eltiempo

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