O partido no poder está buscando 30 leis secundárias em sessão ordinária.

O presidente da Mesa de Coordenação Política da Câmara dos Deputados, Ricardo Monreal (Morena), afirmou que a pauta da próxima legislatura será "pesada", pois será preciso aprovar pelo menos 30 leis secundárias.
"Acertamos a pauta prioritária. Uma pauta muito ambiciosa, uma pauta pesada para executar o trabalho do Poder Legislativo", disse ele.
O membro do Morena afirmou que seu partido e facções aliadas estão buscando quatro leis para completar a reforma judicial, que estão contidas em três pareceres: o Código de Processo Penal, a Lei contra o Crime Organizado, a Lei de Contencioso Administrativo e emendas à Lei de Amparo.
"Essas já foram apresentadas, exceto a Lei do Amparo. As demais estão no Senado como casa de origem, e temos mais uma pendente. A reforma do Artigo 73 da Constituição sobre extorsão. E acertamos com as bancadas parlamentares que esta será a primeira reforma que faremos no dia 2 (de setembro)", disse ele.
Ele também indicou que haverá duas sessões na segunda-feira, 1º de setembro: a sessão do Congresso Geral e uma sessão ordinária. Na terça-feira, tentarão discutir e, se aplicável, aprovar a sessão sobre extorsão.
“Dos outros vinte e poucos, alguns de nós temos iniciativas, outros estamos construindo e outros estamos esperando do Executivo.
Entre outras, a Lei Aduaneira, uma lei postal, uma emenda à Lei Orgânica da Marinha, outras emendas à Lei de Saúde, uma nova Lei de Bem-Estar, uma nova Lei de Bem-Estar Animal e outra nova lei para os Povos Indígenas e comunidades afro-mexicanas, seus direitos e seus costumes protegidos por ela", explicou.
Por isso, ele disse que pelo menos 30 leis sobre diferentes assuntos terão que ser modificadas, atualizadas ou criadas.
Ato protocolar
Por outro lado, a líder do Morena confirmou que a apresentação do relatório de governo da presidente Claudia Sheinbaum ficará a cargo da secretária do Interior, Rosa Icela Rodríguez, que anunciou que se limitará a entregar o documento e depois se retirará, sem dar nenhum recado.
"Ele vai simplesmente entregá-lo e ir embora. Ele não poderá participar da tribuna, e ele vai apenas essencialmente entregá-lo. (...) Os senadores da República vão embora, e nós, os deputados, ficaremos para realizar a primeira sessão ordinária do primeiro período do segundo ano da LXVI Legislatura", disse ele.
Eleconomista