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O presidente Gustavo Petro insiste em novas eleições na Venezuela: 'Maduro e Corinna fariam bem em permitir essa solução pacífica'.

O presidente Gustavo Petro insiste em novas eleições na Venezuela: 'Maduro e Corinna fariam bem em permitir essa solução pacífica'.
Enquanto o Congresso dos Estados Unidos debate a viabilidade legal de uma possível intervenção militar na Venezuela, o presidente colombiano Gustavo Petro continua a promover sua proposta de realizar novas eleições no país vizinho como uma forma de sair da crise. No entanto, a iniciativa não conseguiu, até o momento, ganhar apoio nem do chavismo nem da oposição.
"Se o governo dos EUA reconhecer que atacar a Venezuela é ilegal, estará concordando comigo. Nem mísseis nem uma invasão estrangeira são legais, nem sob a lei dos EUA, nem sob tratados internacionais. É por isso que o caminho que proponho pode ser mais realista: iniciar um diálogo político na Venezuela e convocar eleições com garantias reais para todos os candidatos. Maduro e Corina fariam bem em permitir essa solução pacífica e soberana para o povo venezuelano ", escreveu o chefe de Estado, que está atualmente no Brasil.

Presidente Gustavo Petro no Brasil. Foto: Presidência

A iniciativa parece não ter futuro após o que aconteceu nas eleições de 28 de julho de 2024, nas quais o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela proclamou Nicolás Maduro vencedor sem apresentar qualquer prova, enquanto a oposição alegou ter vencido e divulgou cópias das atas de apuração como comprovante.
Em alguns setores, a proposta do presidente colombiano foi interpretada como uma tábua de salvação para um Maduro cada vez mais isolado no cenário internacional. O governo colombiano e o Ministério das Relações Exteriores têm sido enfáticos ao afirmar que não reconhecem o governo venezuelano. No entanto, a assinatura de acordos como o memorando de entendimento para a criação de uma zona econômica binacional na fronteira levou alguns a suspeitar do contrário.

O líder do regime venezuelano, Nicolás Maduro. Foto: AFP

A verdade é que Petro se opôs veementemente às operações militares dos EUA no Mar do Caribe, supostamente destinadas a combater o narcotráfico. De fato, o presidente colombiano denunciou que Washington havia abatido um barco que supostamente transportava colombianos, provocando indignação na Casa Branca dias antes de incluir Petro e seu círculo íntimo na temida Lista Clinton.
Segundo a agência de notícias EFE, o governo Trump reconheceu perante o Congresso dos Estados Unidos que não pode justificar legalmente, neste momento, um futuro ataque dos EUA à Venezuela e afirmou que, por ora, não planeja incursões naquele país como parte de sua campanha militar contra o narcotráfico, informou a imprensa nesta quinta-feira.

O ex-presidente Donald Trump foi indiciado por 34 acusações de falsificação de documentos comerciais. Foto: AFP

No entanto, o Senado dos EUA rejeitou na quinta-feira uma resolução bipartidária que buscava obrigar o presidente Donald Trump a se abster de usar a força militar contra a Venezuela, a menos que tal ação seja previamente aprovada pelo Congresso. A iniciativa foi derrotada por uma margem estreita de 51 votos a 49.
Desde setembro, o Pentágono realizou pelo menos 16 ataques contra embarcações suspeitas de transportar drogas. Segundo dados oficiais, 67 pessoas morreram nessas operações.
JUAN PABLO PENAGOS RAMÍREZ
Com informações da EFE e contribuições da seção internacional.
eltiempo

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