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Em Saint-Rémy-de-Provence, um mergulho na tórrida praça de touros de Picasso

Em Saint-Rémy-de-Provence, um mergulho na tórrida praça de touros de Picasso
"A Dança das Bandarilhas" (1954), de Pablo Picasso. Coleção BNF, Departamento de Gravura e Fotografia. ESPÓLIO PICASSO

Dedicar uma pequena, mas fascinante exposição, à relação que Picasso (1881-1973) tinha com as mulheres e as touradas foi uma atitude ousada, considerando o quão controversos os dois assuntos são hoje em dia. Ainda mais porque as organizadoras são quatro mulheres: Elisa Farran, diretora do Museu Estrine em Saint-Rémy-de-Provence (Bouches-du-Rhône), convidou Annie Maïllis, uma entusiasta das touradas que também publicou um livro com Françoise Gilot (1921-2023) – Dans l'arène avec Picasso (Indigène éditions, 2004) – e expôs – primeiro, em 2012, no Musée du Vieux-Nîmes, depois no Museu Estrine, em 2021 – as obras da mulher que foi a única de suas companheiras a ousar deixá-lo e a testemunhar isso em um livro – que Picasso tentou em vão proibir – e cujo trabalho como artista foi posteriormente amplamente ostracizado.

Receberam apoio de Cécile Debray, presidente do Museu Picasso-Paris, e de Paloma Picasso, sua filha com Françoise Gilot. Ela sucedeu seu irmão Claude (1947-2023) como presidente da Administração Picasso, que administra a obra do artista.

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