Afetada por taxas alfandegárias, Michelin revê em baixa objetivos

A Bibendum está em queda. As ações da Michelin despencaram 10% na abertura da Bolsa de Valores de Paris na terça-feira, 14 de outubro. No dia anterior, a fabricante francesa de pneus anunciou em um comunicado à imprensa que estava reduzindo suas previsões para 2025, devido a "uma nova deterioração do ambiente econômico em comparação com as previsões estabelecidas em julho".

Sua meta de lucro operacional foi, portanto, revisada para baixo (entre 2,6 e 3 bilhões de euros, em comparação com mais de 3,4 bilhões inicialmente), principalmente devido à queda em suas vendas na América do Norte, de "quase 10 %". Essas vendas estão sendo prejudicadas pelos resultados ruins de equipamentos para novos veículos pesados ​​e agrícolas.

Para o grupo, historicamente sediado em Clermont-Ferrand, os culpados são óbvios: o aumento dos direitos aduaneiros e a desvalorização do dólar face ao euro , que está a aumentar