Telecom Summit 2025: Inovação Digital e Compromisso Sustentável em sua 4ª Edição

Em sua 4ª edição, o Telecom Summit focou em IA generativa, computação em nuvem e segurança cibernética como pilares tecnológicos fundamentais. O evento reuniu clientes, executivos e parceiros em um espaço para discutir as soluções digitais mais inovadoras. Mais de 20.000 pessoas assistiram ao evento ao vivo.
Como todos os anos, o Telecom Summit foi realizado em formato híbrido — presencial e virtual — e mais uma vez incorporou seu diferencial sustentável: compensou sua pegada de carbono comprando títulos certificados na Argentina, além de implementar coleta diferenciada de resíduos e gestão eficiente de água e energia.
“A IA traz desafios tanto para a empresa quanto para a gestão. Ela precisa estar alinhada à visão estratégica e ao negócio. É essencial buscar valor real e escalável, com casos de uso que gerem valor. Já estamos trabalhando nessa premissa com dois focos: a experiência do cliente, para que ele receba um atendimento personalizado, e a rede, para que ele seja capaz de se autodiagnosticar e se autocorrigir”, destacou Roberto Nobile, CEO da Telecom.
O evento reuniu palestrantes de destaque, parceiros estratégicos e executivos do setor , que apresentaram soluções de ponta, tendências tecnológicas e casos de sucesso que estão moldando o curso dos negócios corporativos no país.
Houve palestras de vários líderes do setor.
Este é um espaço fundamental para conectar-se com mais de 1.200 clientes corporativos . Também permite que a comunidade compartilhe tendências tecnológicas emergentes, iniciativas, investimentos e como a empresa está se preparando para o futuro.
“Uma vez por ano, mudamos nossa perspectiva: paramos de rever o passado e nos concentramos no futuro. Em um ambiente de inovação acelerada, a cada poucos meses surge um modelo ou conceito que redefine as regras. A tecnologia avança a uma velocidade tal que nos surpreende diariamente com conquistas sem precedentes, exigindo adaptação constante”, explica Julio Hutka, Diretor de Negócios B2B da Telecom.
“O primeiro grande conceito foi a conectividade: conectar tudo. Esse processo, que levou vários anos, agora está consolidado com satélites de órbita baixa, capazes de conectar até mesmo o sensor mais remoto em uma linha de transmissão de energia ou oleoduto. Então veio a era da nuvem: computar e armazenar dados em um espaço intangível tornou-se uma realidade cotidiana, a ponto de a maioria das organizações agora operar em sistemas híbridos”, diz Hutka.
Agora, uma nova fase se inicia, diz o executivo, e é a fase inteligente. Além do que está conectado e baseado na nuvem, uma camada de inteligência é adicionada, tornando cada sistema mais autônomo e eficiente. O que parecia um exagero está avançando muito mais rápido do que o esperado.
Julio Hutka - Diretor de Negócios B2B na Telecom.
“Por trás dessa transformação existe um aspecto oculto: a capacidade de computação de alto desempenho, medida em operações de ponto flutuante de 32 bits, agora dobra a cada seis meses, enquanto antes dobrava a cada dois anos”, diz Hutka.
Essa aceleração, como destaca o executivo, permite a execução de modelos algorítmicos desenvolvidos na década de 1970, que não são novos na teoria, mas são novos na aplicação prática graças aos supercomputadores e à enorme densidade computacional.
Os custos de energia são altos: já existem data centers que consomem 500 megawatts, e espera-se que alguns atinjam a marca dos gigawatts nos próximos 12 a 18 meses . Para colocar isso em perspectiva: o pico de demanda no verão da Argentina gira em torno de 30 gigawatts. A escala de crescimento é, portanto, exponencial.
A empresa possui 16 data centers no país, cinco dos quais dedicados a cargas de trabalho de clientes corporativos, enquanto os demais são de uso exclusivo da empresa. O principal está localizado em Pacheco, Buenos Aires. Com capacidade de 10 MW, conta com infraestrutura de hiperescala e alta ocupação.
Clarin