Ataque no sítio certo!

Um míssil israelita de precisão pôs fim a uma reunião da liderança do Hamas, no Qatar. Isto revela duas facetas do Estado judaico: tem um longo braço militar, fortemente equipado, com um arsenal tecnologicamente muito avançado e, por outro lado, possui o melhor serviço de informações do mundo.
Com Israel não se brinca, nem mesmo quando a liderança de um grupo terrorista vive sempre à grande no conforto de um país árabe que não gosta de confusões. A população de Gaza está a sofrer e a morrer, enquanto os seus líderes se banqueteiam em Doha.
Muitas capitais árabes, afogadas em petróleo e dinheiro, alimentam e dão guarida a várias lideranças de grupos terroristas, chegando mesmo, sempre que possível, a pagar instalações, a financiar a compra de armas e a garantir uma vida luxuosa aos seus chefes políticos e militares
Sobre as capacidades da Mossad no exterior, estamos conversados. Sabiam da reunião, conheciam o local e tinham o horário. Os militares israelitas limitaram-se a introduzir as coordenadas no míssil de precisão. Quem não se lembra da decapitação política e militar do Hezbollah em Beirute? Ou dos «walkie-talkies» que explodiam?
Aproxima-se a Assembleia Geral das Nações Unidas e muitos países preparam-se para reconhecer o Estado da Palestina. É vital que Israel ponha fim à guerra, abandone Gaza e permita a passagem da ajuda alimentar e medicamentosa. É inevitável que exista a Palestina, da mesma forma que nasceu Israel. A ferro e fogo. Um não pode aniquilar o outro.
Os textos nesta secção refletem a opinião pessoal dos autores. Não representam a VISÃO nem espelham o seu posicionamento editorial.
Visao