Carla Araújo: Defesa de ex-assessor de Bolsonaro pede que Moraes avalie pedido de soltura

Kuntz reiterou que o contato realizado com Cid teria sido feito por ele mesmo e encerrado em março de 2024, antes da imposição de medidas cautelares.
"Nas ocasiões em que ocorreram os contatos entre o delator e este advogado, não havia nenhuma restrição", escreveu Kuntz no documento.
Segundo o advogado, Câmara não teria descumprido as medidas cautelares impostas a ele, como a "proibição de utilização de redes sociais próprias ou por terceira pessoa" e a "proibição de contato com os demais investigados, inclusive por intermédio de terceiros".
Esta defesa já havia destacado que os contatos entre o coimputado MAURO CÉSAR BARBOSA CID e este causídico ocorreram e foram finalizados em março de 2024, ou seja, em datas anteriores à decisão de 16 de maio de 2024 que impôs as referidas medidas cautelares ao Peticionário.Trecho do pedido da defesa de Marcelo Cãmara enviado ao STF
A prisão de Câmara aconteceu um dia depois de o advogado enviar ao STF o que diz serem provas de que conversava com o tenente-coronel Mauro Cid por um perfil falso nas redes sociais. Com base nesses diálogos, ele pediu a anulação da delação de Cid.
Ex-assessor já havia sido detido em janeiro de 2024. Ele foi libertado quatro meses depois, em maio, sob a condição de cumprir medidas cautelares. Câmara, que é coronel da reserva, está preso no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília.
uol