<![CDATA[ Trump recua e diz que Zelensky não deve atacar Moscovo ]]>

O presidente norte-americano, Donald Trump, disse esta quarta-feira que a Ucrânia não deve bombardear Moscovo, depois de ter admitido essa possibilidade durante uma conversa com Volodymnyr Zelensky, no início do mês.

"Não, eles não devem bombardear Moscovo", disse Trump ao ser questionado pelos jornalistas sobre as informações, vindas a público na terça-feira, de que teria dado luz verde à Ucrânia para atacar a capital russa de modo a forçar Vladimir Putin a negociar um acordo de paz. "Eles têm de sentir dor", terá dito Trump na conversa com o presidente ucraniano, a 4 de julho, em que questionou Zelensky se a Ucrânia tinha capacidade para atingir Moscovo e São Petersburgo. "Absolutamente, se nos derem as armas para isso", terá respondido o presidente ucraniano, segundo fontes citadas pelo 'Financial Times'.

Trump voltou ainda a recordar o ultimato que fez no início desta semana a Putin para aceitar um acordo de paz no prazo de 50 dias, caso contrário os EUA irão impor tarifas de 100% à Rússia e aos principais aliados. "Cinquenta dias não é muito tempo. As opinião mudam rapidamente e podem nem sequer ser 50 dias, pode ser muito antes", avisou.

O presidente dos EUA confirmou também que a primeira bateria 'Patriot' fornecida à Ucrânia através do acordo assinado esta semana com a NATO "já está a caminho". Na próxima semana, os líderes militares de vários países da Aliança vão reunir-se para coordenar o envio de mais baterias 'Patriot' que atualmente fazem parte dos respetivos arsenais e que serão posteriormente substituídas por novos sistemas antimíssil adquiridos aos EUA.

Grupo terrorista reivindica assassinato em Kiev

Um grupo terrorista de extrema-direita internacional fundado nos EUA e financiado pela Rússia reivindicou o assassinato de um coronel dos serviços de informações ucranianos em Kiev, na semana passada. O grupo, conhecido como ‘A Base’, está ativo no país há vários meses e ameaçou levado a cabo assassinatos e atos de sabotagem. “Isto é só o começo”, avisou um porta-voz no canal de Telegram do grupo.