UAlg vai ter dois novos edifícios em Faro e Portimão para cursos técnicos superiores profissionais

Em comunicado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, adianta que a verba para ampliar e modernizar infraestruturas de ensino superior na região vai ser mobilizada no âmbito do Programa Regional ALGARVE 2030. Trata-se de um investimento de oito milhões de euros.

Com estes fundos serão criados dois novos edifícios, um no campus de Gambelas, em Faro, equipado para cursos digitais e tecnológicos, e outro no edifício politécnico no campus de Portimão, num lote cedido pelo município, para acolher mais vagas de cursos técnicos e ampliar o polo do Barlavento da UAlg.

Além destas obras, está prevista a modernização de salas da Escola Superior de Educação e Comunicação e do Laboratório de Inovação Alimentar, no campus da Penha, em Faro, com a aquisição de equipamento técnico atualizado.

Com este investimento, a UAlg estima passar de 11 para 15 cursos técnicos superiores profissionais e de 417 para 460 estudantes entre 2023/24 e 2025/26, com incremento semelhante no número de turmas e vagas, lê-se na nota.

Por outro lado, haverá uma melhoria da qualidade do ensino, com salas equipadas com dispositivos e mobiliário moderno, permitindo que cada aluno disponha de equipamento individualizado para aprendizagem prática.

Além de reforçar a capacidade instalada, estimando-se um acréscimo de 615 lugares nas salas até 2026, o investimento visa aumentar a cooperação com empresas, contribuindo para a estratégia regional de desenvolvimento.

«Com estas ações, o Algarve prepara-se para atrair mais estudantes para o ensino superior e capacitar profissionais alinhados com as prioridades tecnológicas e económicas da região», refere a CCDR Algarve.

Até ao ano letivo 2023/24, todos estes cursos superiores profissionais eram lecionados apenas no campus da Penha, em Faro, sendo que em 2024/25 foram já estendidos ao campus de Gambelas, em Faro, e ao polo em Portimão, tornando «ainda mais urgente o aumento de capacidade de ensino», conclui.