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Portugal piora em seis metas de sustentabilidade

Portugal piora em seis metas de sustentabilidade

Portugal piorou em seis das 17 metas de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, como a educação e a justiça, mas evoluiu favoravelmente em áreas como a igualdades e o saneamento, conclui uma avaliação do INE.

O cumprimento, entre 2015 e 2024, dos 17 objetivos da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), com 183 metas específicos, foi avaliado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Segundo o instituto, 96 dos 183 indicadores registaram uma evolução positiva, mas em 43 a evolução foi desfavorável, em seis não houve alterações e 38 não foram passíveis de avaliação por falta de informação. Nos objetivos de educação de qualidade (ODS 4), igualdade de género (5), consumo e produção responsáveis (12), vida na água (14), vida terrestre (15) e paz, justiça e instituições eficazes (16), o INE conclui que apresentaram menos de 50% de indicadores com evolução positiva e que a maioria (4, 5, 12, 15 e 16) registou mais indicadores globais sem avaliação devido a escassez de informação.

A maioria dos indicadores também não foi favorável no que respeita à meta “Educação de qualidade”, predominando indicadores com evolução contrária ao objetivo (44,4% face a 33,3% com evolução favorável), enquanto também a dotação das escolas com acesso a internet e a computadores para fins pedagógicos evoluiu moderadamente em sentido contrário ao ODS, segundo o INE. Também o indicador sobre a ajuda pública ao desenvolvimento piorou, tendo o apoio concedido por Portugal aos países em desenvolvimento caído de 15 milhões de euros em 2015 para 13,8 milhões de euros em 2024. O indicador “Igualdade de género” também registou uma evolução desfavorável, predominando indicadores com evolução desfavorável (37,5%) e apenas 12,5% uma evolução favorável.

[A polícia é chamada a uma casa após uma queixa por ruído. Quando chegam, os agentes encontram uma festa de aniversário de arromba. Mas o aniversariante, José Valbom, desapareceu. “O Zé faz 25” é o primeiro podcast de ficção do Observador, co-produzido pela Coyote Vadio e com as vozes de Tiago Teotónio Pereira, Sara Matos, Madalena Almeida, Cristovão Campos, Vicente Wallenstein, Beatriz Godinho, José Raposo e Carla Maciel. Pode ouvir o 3.º episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E o primeiro episódio aqui e o segundo aqui.]

o zé faz 25 — imagem para link nos artigos

A avaliação do INE conclui terem sido atingidas metas em quatro indicadores: na proporção de crianças com menos de cinco anos com registo de nascimento numa autoridade de registo civil, na adoção e implementação por Portugal de garantias constitucionais e políticas para acesso público à informação, bem como no reconhecimento de que Portugal dispõe de instituições nacionais de direitos humanos. A perceção da corrupção, o número de crimes de homicídio voluntário consumado e o número de armas apreendidas, encontradas ou entregues evoluíram significativamente de forma favorável, mas a perceção de segurança em passeios solitários depois de escurecer deteriorou-se, tal como aumentou o número de crimes de tráfico de pessoas.

A meta “Produção e consumo sustentáveis” teve um comportamento pouco favorável, com 42,9% dos indicadores a evoluir no sentido do ODS, 28,6% com evolução negativa e 28,6% sem avaliação por falta de informação. Para cumprir o objetivo de “Proteger a vida marinha”, o desempenho nacional revelou uma evolução pouco favorável no sentido pretendido, com 60% dos indicadores globais a apresentarem um progresso negativo entre 2015 e 2023.

observador

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