Novos incêndios florestais irrompem em Espanha e Portugal

Na Espanha, as autoridades confinaram a pequena vila de Castromil, no noroeste, como precaução no sábado, devido a um incêndio próximo.

A área foi duramente atingida por uma onda de incêndios devastadores em agosto. Um incêndio ressurgiu no sábado devido aos fortes ventos, informou uma fonte do Ministério do Meio Ambiente da região vizinha de Castela e Leão.

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No último domingo, a Espanha encerrou o estado de emergência que estava em vigor há várias semanas devido a uma das piores ondas de incêndios florestais que atingiram o país nos últimos anos.

Quatro pessoas morreram e mais de 300.000 hectares foram queimados.

Agosto de 2025 foi o mês mais quente já registrado na Espanha, informou a agência meteorológica nacional AEMET na sexta-feira .

Mas o maior incêndio na região ocorreu em Seia, no centro de Portugal, onde 600 bombeiros foram mobilizados para combater as chamas, alimentadas por ventos fortes, e várias estradas tiveram que ser fechadas, informou a agência de proteção civil.

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A prioridade era "proteger as casas", disse um porta-voz da Proteção Civil, citado pela agência Lusa. A polícia informou ter prendido um suspeito de ter iniciado o incêndio.

O centro e o norte de Portugal foram devastados em agosto por incêndios florestais devastadores que mataram quatro pessoas e causaram vários feridos.

Os incêndios em Portugal destruíram cerca de 254.000 hectares, o pior número de vítimas desde 2017, segundo dados do Instituto Nacional de Conservação da Natureza e das Florestas.

Portugal teve este ano o verão mais quente desde 1931, informou a agência meteorológica nacional na sexta-feira.